Parabéns pela postagens e fotografias publicadas. Sou descendente da Família do Coronel José de Abreu Tranca e Maria Tavares Leitão que se fixaram às margens do Rio de São João no início da primeira década de 1700. Depois a viúva requereu as terras em 1760, como segue:Maria Tavares, viúva que ficara do coronel José de Abreu Franco, diz que o defunto seu marido fora o primeiro cultor e povoador de um sítio de terras chamado Arassá, no rio do Peixe, e por seu falecimento ficou com a suplicante o possuindo, há 50 anos povoado, e que continuava cultivando, cujo sítio e suas terras com as mais da ribeira do Rio do Peixe se denominava propriedade da casa da Torre, sem título algum, razão pela qual S. M. mandou se as desse aos seus cultivadores; e em virtude do mesmo decreto muitos moradores da dita ribeira tiraram datas que estavam possuindo ainda por compra a dita casa da Torre, e como o marido da suplicante fosse o primeiro povoador queria tirar data do dito sítio para conservação do seu direito e posse, pelo que pedia se lhe concedesse em nome de S. M. três léguas de terras de comprido e uma de largo, na forma que estava possuindo, com todos os seus logradouros, fazendo peão no riacho do Bê que fazia barra no rio que vinha de S. João, pelo dito riacho do Bê, terras que contestavam pelo sul com as de João Gomes de Sá, pelo norte com Gaspar de Freitas, pelo nascente com sítio Bom-Sucesso e terras do sítio S. Gonçalo e pelo poente com sítio Juazeiro. Foi feita a concessão, no governo José Henrique de Carvalho. (João de Lyra Tavares, Apontamentos para a história territorial da Parahyba, 1910, Volume 1, páginas 286 e 287, Google Livros, acesso em 12 de agosto de 2021).Maria Tavares, viúva que ficara do coronel José de Abreu Franco, diz que o defunto seu marido fora o primeiro cultor e povoador de um sítio de terras chamado Arassá, no rio do Peixe, e por seu falecimento ficou com a suplicante o possuindo, há 50 anos povoado, e que continuava cultivando, cujo sítio e suas terras com as mais da ribeira do Rio do Peixe se denominava propriedade da casa da Torre, sem título algum, razão pela qual S. M. mandou se as desse aos seus cultivadores; e em virtude do mesmo decreto muitos moradores da dita ribeira tiraram datas que estavam possuindo ainda por compra a dita casa da Torre, e como o marido da suplicante fosse o primeiro povoador queria tirar data do dito sítio para conservação do seu direito e posse, pelo que pedia se lhe concedesse em nome de S. M. três léguas de terras de comprido e uma de largo, na forma que estava possuindo, com todos os seus logradouros, fazendo peão no riacho do Bê que fazia barra no rio que vinha de S. João, pelo dito riacho do Bê, terras que contestavam pelo sul com as de João Gomes de Sá, pelo norte com Gaspar de Freitas, pelo nascente com sítio Bom-Sucesso e terras do sítio S. Gonçalo e pelo poente com sítio Juazeiro. Foi feita a concessão, no governo José Henrique de Carvalho. (João de Lyra Tavares, Apontamentos para a história territorial da Parahyba, 1910, Volume 1, páginas 286 e 287). Felicidades para todos que fazem o blogue e que continuem. Abraços, Marcos Maracajá.
Parabéns pela postagens e fotografias publicadas. Sou descendente da Família do Coronel José de Abreu Tranca e Maria Tavares Leitão que se fixaram às margens do Rio de São João no início da primeira década de 1700. Depois a viúva requereu as terras em 1760, como segue:Maria Tavares, viúva que ficara do coronel José de Abreu Franco, diz que o defunto seu marido fora o primeiro cultor e povoador de um sítio de terras chamado Arassá, no rio do Peixe, e por seu falecimento ficou com a suplicante o possuindo, há 50 anos povoado, e que continuava cultivando, cujo sítio e suas terras com as mais da ribeira do Rio do Peixe se denominava propriedade da casa da Torre, sem título algum, razão pela qual S. M. mandou se as desse aos seus cultivadores; e em virtude do mesmo decreto muitos moradores da dita ribeira tiraram datas que estavam possuindo ainda por compra a dita casa da Torre, e como o marido da suplicante fosse o primeiro povoador queria tirar data do dito sítio para conservação do seu direito e posse, pelo que pedia se lhe concedesse em nome de S. M. três léguas de terras de comprido e uma de largo, na forma que estava possuindo, com todos os seus logradouros, fazendo peão no riacho do Bê que fazia barra no rio que vinha de S. João, pelo dito riacho do Bê, terras que contestavam pelo sul com as de João Gomes de Sá, pelo norte com Gaspar de Freitas, pelo nascente com sítio Bom-Sucesso e terras do sítio S. Gonçalo e pelo poente com sítio Juazeiro. Foi feita a concessão, no governo José Henrique de Carvalho. (João de Lyra Tavares, Apontamentos para a história territorial da Parahyba, 1910, Volume 1, páginas 286 e 287, Google Livros, acesso em 12 de agosto de 2021).Maria Tavares, viúva que ficara do coronel José de Abreu Franco, diz que o defunto seu marido fora o primeiro cultor e povoador de um sítio de terras chamado Arassá, no rio do Peixe, e por seu falecimento ficou com a suplicante o possuindo, há 50 anos povoado, e que continuava cultivando, cujo sítio e suas terras com as mais da ribeira do Rio do Peixe se denominava propriedade da casa da Torre, sem título algum, razão pela qual S. M. mandou se as desse aos seus cultivadores; e em virtude do mesmo decreto muitos moradores da dita ribeira tiraram datas que estavam possuindo ainda por compra a dita casa da Torre, e como o marido da suplicante fosse o primeiro povoador queria tirar data do dito sítio para conservação do seu direito e posse, pelo que pedia se lhe concedesse em nome de S. M. três léguas de terras de comprido e uma de largo, na forma que estava possuindo, com todos os seus logradouros, fazendo peão no riacho do Bê que fazia barra no rio que vinha de S. João, pelo dito riacho do Bê, terras que contestavam pelo sul com as de João Gomes de Sá, pelo norte com Gaspar de Freitas, pelo nascente com sítio Bom-Sucesso e terras do sítio S. Gonçalo e pelo poente com sítio Juazeiro. Foi feita a concessão, no governo José Henrique de Carvalho. (João de Lyra Tavares, Apontamentos para a história territorial da Parahyba, 1910, Volume 1, páginas 286 e 287). Felicidades para todos que fazem o blogue e que continuem. Abraços, Marcos Maracajá.
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