Até o começo dos anos 70, a atual Praça da Matriz era apenas um quadrado, rodeado de calçada, com piso de paralelepípedo, e meio-fio, colocado por volta de 1945, na gestão de Otacílio Cartaxo.
Com exceção da Coluna da Hora e
os bustos de João Pessoa e Getúlio Vargas, a velha praça
permaneceu completamente desnuda, sem bancos, sem ornamentação, sem nada (se é
que isso poderia ser chamado de praça), até o ano de 1975, quando Jacob Frantz
deu-lhe status de praça.
Em 1955, ela já ostentava o nome do Barão do Rio
Branco - conforme foto à direita e acima, tirada no mesmo ano - perdurando até 1971 quando foi mudado para Praça Presidente Médice, em virtude do Decreto-lei municipal nº
02, de 18 de junho do mesmo ano. Tempos depois, recebeu a denominação atual, mas não se pôde apurar se foi só de boca ou de documento passado. Ao
longo dos anos, a velha praça foi sofrendo profundas modificações; de reforma
em reforma, chegou ao estágio atual (foto ao lado), no ano de 1987, na gestão de Dr. José Nilton Fernandes Dantas, tornando-se uma das mais
modernas da região, sendo o principal logradouro público da cidade. A Coluna da
Hora, que se ergue no centro da praça, teve seus trabalhos de construção iniciados
da gestão de Otacílio Cartaxo, no ano de 1945; continuados na de Neco Rocha, em 1947; e
concluídos na de José Izidro de Almeida, em 1948.
Os bustos de Getúlio Vargas e João Pessoa foram colocados aí, por José Alexandre Filho, prefeito à época, a 29/11/1955, precisamente no último dia de sua gestão.
Os bustos de Getúlio Vargas e João Pessoa foram colocados aí, por José Alexandre Filho, prefeito à época, a 29/11/1955, precisamente no último dia de sua gestão.
BUSTO DE JOÃO PESSOA
Eleito presidente do Estado, em
22/06/1928, para governar a Paraíba durante quatro anos, João Pessoa foi empossado
quatro meses depois das eleições, mas seu mandato foi interrompido a 26/07/1930,
quando o bacharel João Duarte Dantas, por questões políticas e pessoais,
assassinou-o na Confeitaria Glória, em Recife, Pernambuco, dando-lhe três tiros
de revólver. Esse fato, que teve grande repercussão nacional, foi um dos
fatores que desencadearam a Revolução de 30, liderada por Getúlio Vargas, que
depôs o então Presidente da República, Washington Luís, e assumiu o cargo
permanecendo nele até 29/10/1945, quando foi deposto.
Eleito presidente da República, em 1950,
para o quadriênio de 1951 a
1954, Getúlio exerceu o cargo até o dia 24/08/1954, quando, na iminência de uma
nova deposição, suicidou-se. Com esse gesto, ele deixava a vida para entrar na
História.
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