(Antonio Nogueira da Nóbrega)

À época da construção da ponte, o governo do Estado era o
Sr. Pedro Moreno Gondim, junto ao qual o então vereador Hilton Muniz de Brito
desfrutava de grande prestígio político, o que possibilitou a implantação dessa
importante obra para o município. Antes de sua construção, quando o rio transbordava,
o acesso à sede-municipal era feito a nado ou através das canoas de Odilon
Varela. O nome da ponte foi uma homenagem ao primeiro bispo da Diocese de
Cajazeiras.
A exemplo de outras cidades da região sertaneja, as origens de São João do Rio do Peixe estão intimamente ligadas a uma fazenda e uma capela, binômio este em torno do qual surgiram os primeiros aglomerados humanos, inteiramente voltados para a criação de gado e a agricultura.
No ano de 1752, ao que consta, o
local onde hoje se acha a cidade de São João do Rio do Peixe já era conhecido
por São João, quando então pertencia ao Sr. João Manuel Dantas. É
certo que, em 1765, essa fazenda já não mais pertencia a esse senhor,
mas sim a outro sesmeiro. Isso é o que se conclui das informações
contidas numa petição subscrita pelo capitão-mor João Dantas Rothéa, então
morador
no Distrito de Piancó, PB, na qual afirmava ele, ao requerer, naquele
ano, uma
sesmaria na ribeira do rio do Peixe, que já era senhor e possuidor, na
mesma
ribeira, de um sítio de criar gado, chamado São João, que o obtivera,
por compra,
à Casa da Torre, da Bahia., por escritura. Na forma requerida, teve o capitão
seu pedido confirmado, cuja concessão, datada de 18/07/1765, recebeu
o nº 619. Com o correr dos anos, a essa primitiva
denominação – que resultou de uma homenagem do fundador da fazenda ao santo de
sua devoção – acrescentou-se o nome do rio que banha a localidade, a qual
passou a chamar-se São João do Rio do Peixe. Antes, porém, foi conhecida pelos
nomes de São João de Sousa e São João da Vila Nova de Sousa, respectivamente. Sabe-se que, à época de sua colonização, o
território do município de São João do Rio do Peixe pertenceu, inicialmente, ao
de Pombal, cuja jurisdição estendia-se
por todo o alto sertão paraibano; abrangendo, inclusive, as regiões do
Seridó e Patu, estas duas últimas no vizinho Estado do Rio Grande do Norte.
Mais adiante, o território de São João do Rio do Peixe passou a integrar o de
Sousa, que, por sua vez, fora desmembrado do de Pombal, por carta Régia de 22/07/1766, formando um novo
município. Portanto, partem daí as denominações pelas quais a povoação era
conhecida.
Acredita-se que, por volta do último quartel do século XVIII, João Dantas Rothea fez a doação de um terreno onde o Padre Ignácio da Cunha Siqueira ergueu uma capela consagrada à invocação de Nossa Senhora do Rosário. Nessa capelinha tosca, de taipa, (onde o Padre Ignácio de Sousa Rolim – o fundador de Cajazeiras – submeteu-se ao batismo no dia 08/09/1800), todos os fiéis da redondeza, atraídos pelos sentimentos religiosos de devoção, reuniam-se, de modo festivo, para assistirem às celebrações de missas e outros atos litúrgicos do ano.
O
tempo foi passando. Pouco a pouco, novas moradias foram surgindo em torno do
velho oratório. Aos antigos moradores do lugar, foram-se juntando outros, mais
outros e outros mais. É tanto que, ao final daquele século, já era “numerosa” a população do povoado, e a antiga
capelinha já não mais comportava os fiéis de Nossa Senhora do Rosário - a
padroeira do lugar. Por causa disso, o Padre José Gonçalves Dantas iniciou, no
ano de 1855, a
construção de uma nova capela. Esta, igualmente consagrada à invocação de Nossa
Senhora do Rosário (privilégio que conserva até hoje), recebeu os foros de
Igreja-Matriz por força da Lei Provincial nº 96, de 28/11/1863, ano da
conclusão de seus trabalhos. Pela mesma lei, a freguesia, com o nome de Nossa
Senhora do Rosário, libertou-se da de Nossa Senhora dos Remédios, do município
de Sousa.
Assim, lentamente, foi-se formando a povoação que, com o correr do
tempo, resultou no distrito (Lei Provincial nº 96, de 28/11/1863); depois vila
(Lei Provincial nº 727, de 08/10/1881), tendo sido seu município desmembrado do
de Sousa, cuja instalação ocorreu a 26/02/1882. È bom lembrar que não se deve
confundir a fundação de um município com a sua emancipação política. A primeira
diz respeito ao lançamento dos primeiros fundamentos da cidade; a segunda, à
sua libertação do município que lhe deu origem. Portanto, o que se comemora, no
dia 8 de outubro de cada ano, é a emancipação política de São João do Rio do
Peixe, ou seja, a sua libertação do município de Sousa, e não a sua fundação. Depois,
muito tempo depois (com base na Lei Orgânica federal nº 311, de 02/03/1938) o
Decreto-lei estadual nº 1.010, de 30/03/1938, que fixou o novo quadro
territorial do Estado da Paraíba,
concedeu os foros de cidade à sede do município. A comarca, abrangendo
um único termo, foi criada por força do Decreto-lei nº 39, de 10/04/1940,
desmembrada da de Sousa e instalada pelo
Dr. Francisco Vaz Carneiro, que foi seu primeiro Juiz de Direito.
Como fazenda São João - em cujas terras originou-se a povoação -
pertenceu a João Dantas Rothea, este senhor, cujos descendentes ainda hoje vêm
se projetando na vida sócio-político-econômica local, é considerado, com muita
justiça, o fundador da cidade, embora não tenha sido ele o primeiro colonizador
a se fixar em terras do atual município de São João do Rio do Peixe.
Vamos, agora, transpor esta porta para conhecermos um pouco do ontem e
do hoje de uma das mais antigas povoações do oeste paraibano.
ASPECTOS
FISIOGRÁFICOS
Situada à
margem esquerda do rio do Peixe, a cidade de São
João do Rio do Peixe dista 469 quilômetros da Capital do Estado (na
direção O.N.O.) e fica a 245 metros acima do
nível do mar. Tem, como coordenadas geográficas, os
seguintes pontos: 06° 43’
56” de latitude Sul e 38° 26’
55” de longitude W. Gr. O município está
localizado na microrregião do Sertão de Cajazeiras, limitando-se com Uiraúna e
Poço de José de Moura, ao norte;
Cajazeiras e Nazarezinho, ao sul;
Sousa, Marizópolis e Vieirópolis, ao
leste; Triunfo, Santa Helena e Bom Jesus, a oeste. O patronímico de
seus habitantes é são-joanense.
Até 1953, a área do município era de 1.479Km2, colocando-se no 15º lugar em relação aos demais
municípios paraibanos. Entretanto, com a criação do município de Uiraúna,
desmembrado do seu, (Decreto-lei estadual nº 972, de 02/12/1953), São João do Rio do Peixe ficou com a sua superfície
reduzida a 915Km2, passando a ocupar o 22° lugar entre os 57 municípios
paraibanos então existentes. Posteriormente, com os desmembramentos dos
municípios de Santa Helena (Lei nº 2.616, de 12/12/1961), Triunfo (Lei nº 2.637, de 22/12/1961) e Poço de José de Moura (Decreto-lei estadual nº 5.914,
de 29/04/1994), a sua área ficou
restrita a 474Km2. Atualmente, o
município é composto dos distritos da sede, Pilões, Bandarra, Gravatá e Umari.
RELEVO
A
topografia local é formada de baixios arenosos, tabuleiros, várzeas, massapê e
chapadas. Em determinados trechos, os terrenos apresentam-se constituídos de
elevações mais ou menos salientes, tais como: serrotes dos Nogueira, Malhada,
Bálsamos, Pilões, Cabelo-não-tem, Brejo das Freiras, entre outros.
CLIMA
Quente e
seco é o clima dominante no município, sobretudo, nas fases mais agudas do
verão, quando sua temperatura normal, que é de 30° C, sobe para 35°C, ou mais, isso nos meses
de setembro a dezembro. Entretanto, graças ao “aracati” –uma brisa que sopra
das costas cearenses, suas noites
tornam-se bastante frescas. No final do inverno, entre os meses de junho
e julho, a temperatura cai um pouco, tornando o clima um pouco mais ameno.
OUTROS
ASPECTOS
POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO
No
último censo, São João do Rio do Peixe registrou 17.661 habitantes, dos quais
8.684 são homens e 9.035, mulheres. Desse total, 6.654 concentram-se na
sede-municipal, enquanto o restante distribui-se pelos povoados, distritos e
cerca de 2.000 propriedades rurais.
.
ELEITORARADO
A 37ª Zona
Eleitoral abrange cinco municípios, a saber: São João do Rio do Peixe, Santa
Elena, Triunfo, Poço de José de Moura e Bernardino Batista, com 32.543 eleitores aptos (até 23/07/2010). Desse total de eleitores, 14.241 votam nas 69 secções eleitorais de São João do Rio do Peixe, que é a sede da
Comarca.
ALGUNS ATOS IMPORTANTES
A capela, consagrada à invocação de
Nossa Senhora do Rosário, recebeu os foros de Igreja Matriz por força da Lei
Provincial nº 96, de 28/11/1863, ano da conclusão de seus trabalhos. Pela mesma
lei, a freguesia, com o nome de Nossa Senhora do Rosário, libertou-se da de
Nossa Senhora dos Remédios, do município de Sousa. Data daí, naturalmente, a
criação do distrito, com a denominação de São João do Rio do Peixe, subordinado
ao município de Sousa.
A Lei Provincial nº 727, de 08/10/1881,
assinada pelo bacharel Justino Ferreira Carneiro, então Presidente da Província
da Paraíba, criou o município de São João do Rio do Peixe, com o nome atual,
desmembrado do de Sousa, elando a sua sede à categoria de Vila, cuja instalação
ocorreu a 26/02/1882.
Por força do
Decreto-lei municipal nº 50, de 26 de maio de 1932, confirmado pelo Decreto
estadual nº 284, de três de junho do mesmo ano, São João do Rio do Peixe mudou
de nome, passou a chamar-se Antenor Navarro, em homenagem ao Interventor
Federal desse nome, morto no dia 26/04/1932, num desastre aéreo nas costas da
Bahia.
Em virtude da Lei Orgânica federal
nº 311, de 02/03/1938, regulamentada pelo Decreto-lei estadual nº 1.010, de
30/03/1938, que fixou o novo quadro territorial do Estado da Paraíba, a sede do
município ganhou os foros de cidade.
A comarca foi criada em virtude do
Decreto-lei estadual nº 39, de 10/04/1940, abrangendo um único termo, libertada
da de Sousa, sendo instalada por Dr.
Francisco Vaz Carneiro, que foi o seu primeiro Juiz de Direito.
Através Decreto-lei municipal nº 65,
de 15/12/1953, José Alexandre Filho, prefeito à época, criou o feriado
municipal de 8 de Outubro em homenagem à data de criação do município.
FORMAÇÃO
ADMINISTRATIVA
PODER EXECUTIVO
José
Lavoisier Gomes Dantas - que tem como vice o Sr. Francisco Bezerra de Sousa - é
o atual prefeito de São João do Rio do Peixe, reeleito no pleito de 05/10/2008,
pela legenda do PP. O primeiro prefeito constitucional do município foi o Sr.
José Izidro de Almeida, eleito no pleito de 12/10/1947, tendo, como vice, o Sr.
Laurindo Clementino de Sousa.
PODER LEGISLATIVO
Como órgão legislador, possui o
município uma Câmara Municipal, composta de 9 vereadores, que foi confirmada
pela Lei nº 762, de 07/12/1883. Seus
primeiros vereadores foram Manuel
Vicente Correia de Sá (presidente), Antonio Soares da Silveira, Bento Joaquim
Breckenfeld, Antonio Gonçalves de Jesus, Experidião Ribeiro Maciel, Carlos José
de Santana e Antonio Vicente de Paula, eleitos a 10/09/1882, e empossados no
ano seguinte. O presidente atual é
Humberto Gomes do Nascimento.
Na
Assembleia Legislativa do Estado, São João do Rio do Peixe está representado
pelo Deputado Estadual, filho da terra, Dr. José Aldemir Meireles de Almeida,
reeleito pela legenda dos Democratas (DEM).
PODER JUDICIÁRIO
A
Comarca de São João do Rio do Peixe foi criada pelo Decreto-lei estadual nº 39,
de 10/04/1940, abrangendo um só Termo, desligada da de Sousa. Seu primeiro Juiz
de Direito foi o Dr. Francisco Vaz Carneiro, nomeado a 20/02/1941 e empossado a
26 de março do mesmo ano. O atual Juiz de Direito é o Dr. Rossini Amorim
Bastos. Já o Ministério Público foi criado pela Lei nº 2.598, de 29/11/1961,
tendo sido o bacharel Antônio Marque da Silva Mariz seu primeiro Promotor de
Justiça, nomeado a 11 de dezembro do mesmo ano. Manuel Pereira de Alencar é o
Promotor atual.
MANIFESTAÇÕES
RELIGIOSAS, FOLCLÓRICAS E EFEMÉRIDES
Entre as
principais comemorações festivas, levadas a efeito no município, destacam-se a
da Padroeira do lugar, realizada a 7 de outubro de cada ano, constando ela de
missa e procissão em homenagem a Nossa Senhora do Rosário; a de São Francisco,
no dia 4 de outubro, que atrai milhares de pessoas não só das fazendas,
povoados e distritos, como também de todos os municípios circunvizinhos, que
superlotam as ruas da cidade, culminando com uma bela e tradicional procissão, percorrendo as
principais artérias da cidade; a de São José, no bairro do mesmo nome, no dia
19 de março de cada ano; a de São Judas Tadeu, no bairro da Gruta, realizada,
anualmente, no dia 27 de outubro, bem assim o Mês Mariano. Além das enumeradas,
outras datas são comemoradas, como São João, São Pedro, Natal e Ano Novo, bem
assim o carnaval, o dia 7 de Setembro e o Dia da Cidade, a 8 de outubro de cada
ano, cujas solenidades constam de desfiles cívico-estudantis a que o povo
assiste com grande entusiasmo.
ASPECTOS RELIGIOSOS
A Paróquia de Nossa Senhora do Rosário, que tem à frente
de sua administração o Padre Francisco Batista de Sousa Neto, compõe-se de uma
Igreja Matriz e 25 capelas. Desse total, 4 localizam-se na sede do município, e
21, nos distritos, povoados e fazendas.
O culto protestante está representado por cerca de cinco templos, a
saber: Assembleia de Deus, Igreja Batista do 7º Dia Universal,
Testemunha de Jeová, Igreja Evangélica Sertaneja, Igreja Mundial do Poder de
Deus. Já a Doutrina Espírita está representada por dois Grupos Espíritas: Os Sementeiros do Bem e
Seara de Luz, esta última Casa Espírita localiza-se no sítio Juazeirinho,
distante cerca de 3km da sede municipal.
ASPECTOS
CULTURAIS
Neste particular, conta o município com a Banda de Música 1º de Maio; o Coral Estudantil São-joanense; o Rio do Peixe,
jornal oficial do município, de circulação quinzenal; a Biblioteca Rosilda
Cartaxo, pertencente à Prefeitura Municipal; o grupo de danças de rua “THE
Boys” e o grupo de capoeira “Ginga Brasil”, entre outros.
ASPECTOS
URBANOS
Com
6.654 habitantes e cerca de 3.000 domicílios, está São João do Rio do Peixe
incluída entre as cidades de pequeno porte. Em número de 98 são os seus
logradouros públicos, dos quais 52 são pavimentados a paralelepípedos, e 74 são arborizados. É bem servida
de água e luz, cujas redes de distribuição, com
2.228 e 2.663 ligações domiciliares, respectivamente, estendem-se a
todos os seus logradouros. Até há
pouco tempo, a cidade era abastecida por um conjunto de poços amazonas que, por
não mais atender à demanda, vinha causando sérios transtornos à população; que
hoje conta com um moderno abastecimento, dotado de instalações adequadas para o
tratamento da água. Inaugurado a 08/10/1985, o novo sistema, que se liga ao
manancial denominado Chupadouro (com
capacidade para 3 milhões de metros cúbicos de água), vem assegurando o
abastecimento de são João do Rio do Peixe,
mas já mostra sinais de cansaço.
A
vida social da cidade é prestigiada pela existência de dois clubes: o
Navarrense Clube e o Centro de Lazer Isaac Mariz (CLIMA), distante 2Km da sede
do município.
ASPECTOS ECONÔMICOS
Dotado
de terras férteis e bons campos de pastagens, o município, desde os primórdios
de sua colonização, tem a base de sua economia centrada na pecuária e na agricultura, regularmente
desenvolvidas, com forte predominância desta atividade sobre aquela. Seus
principais produtos agrícolas são: o feijão, o milho, o algodão, o arroz, coco,
a banana, a cana-de-açúcar, entre outros. Conta, ainda, a cidade com a
Coletoria Estadual, além da agência do Banco do Brasil, o Bradesco, Multibank e
Casa Lotérica pertencente à Caixa Econômica Federal (CEF), exercendo serviços
de apostas e banco, entre outros.
PECUÁRIA
Apesar das
secas periódicas que, vez pó outra, assolam a região, a pecuária é bem
desenvolvida. Entre seus rebanhos, o que mais se destaca é o bovino -
representado pelas raças holandesas, hindu-brasil, mestiça, gir, entre outras.
AGRICULTURA
Depois que a cultura do algodão
tornou-se quase impraticável, em face da praga do “bicudo”, os habitantes do município vêm concentrando
suas atividades agrícolas na produção de milho, feijão, arroz (com produção de
irrigação superior a do inverno), fava, coco. Em menor escala, ainda são
cultivadas as bananas, a batata-doce, a cana-de-açúcar, a mandioca, entre
outros produtos.
FEIRA-LIVRE
Aos sábados, realiza-se a
feira-livre da cidade, onde são expostos, à venda, sobretudo os produtos da
região, tais como: milho, feijão, arroz, rapadura, farinha de mandioca, goma,
fumo-de-corda, artefatos de couro e de barro, entre outros. A essas feiras, que
servem também de ponto de encontro de produtores da região, acorrem os
habitantes da sede-municipal, bem assim de toda a zona rural, a fim de se
abastecerem de gêneros de primeira necessidade.
INDÚSTRIA
A
indústria local resume-se, praticamente, na produção de origem rural, vivendo
do beneficiamento de arroz (com dois descaroçadores apenas); fábrica de
rapadura e demais derivados, como mel, alfenim (obtida em cerca de cinco engenhos);
de pães e bolachas (com quatro panificadoras); além de fábricas de queijo,
manteiga, tijolos, telhas artefatos de couro, de produtos de limpeza
(detergentes), água sanitária e artefatos de barro, entre outros sem maior
expressão.
MEIOS DE TRANSPORTES
Neste setor, São João do Rio do Peixe, cujo território é cortado por
cerca de 360 km
de estrada de rodagem, goza de certo privilégio, visto que a sua sede situa-se
nos trajetos da ferrovia ”Companhia Ferroviária do Nordeste” (CFN) e a “Rodovia
do Sal”. Uma, procedente de Fortaleza, Estado do Ceará; a outra, de Mossoró,
Estado do Rio Grande do Norte. Por meio de rodovias asfaltadas, a cidade
liga-se à Estância Termal de Brejo das Freiras, neste município (9Km); Poço de
José de Moura (20Km); Triunfo-PB (34Km); Santa Helena (26Km); Marizópolis
(18Km); Sousa (24Km - estrada de barro e 36Km – asfalto); Cajazeiras (22Km);
Uiraúna (24Km); João Pessoa (485K) e Fortaleza
(480Km). Através de ferrovias, estabelece ligações com Sousa (27Km);
João Pessoa (491Km); Fortaleza (549Km), entre outras cidade do percurso. Além
disso, dispões a cidade de 06 pontos de
serviço de moto táxi, uma praça de táxi, com uma frota superior a 30 veículos e
duas empresas de ônibus intermunicipais:
Viação Andrade e Viação Navarrense. Conta, ainda, com as empresas
interestaduais: Guanabara, Planalto e São Geraldo.
MEIOS
DE COMUNICAÇÃO
Para
levar sua voz além-fronteiras, dispõe São João do Rio do Peixe dos serviços de
telefonia fixa da empresa Oi. Nesse
particular, conta ainda o município com uma Agência EBCT (Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos), com serviço postal telegráfico; três estações de rádio,
pertencentes aos serviços de comunicação do Estado; como também de quatro
rádios privadas: “São João FM-87.9”, “Alternativa Rio do Peixe”, “Interativa Popular”. Além disso, conta com
um moderno sistema de Internet, via rádio, de responsabilidade das empresas NET LINE e ADL, fazendo a
conexão de nossa cidade com o mundo durante 24 horas. Há também os serviços
de telefonia celular móvel das
operadoras “TIM” e “Claro”. Circulam, na cidade, os jornais “A União”, “Correio da Paraíba”, “Jornal da Paraíba”,
Gazeta do Alto Piranhas e “Rio do Peixe”, Jornal Oficial do município, de
circulação quinzenal.
INSTITUIÇÕES DE ENSINO
Neste setor,
conta o município com 52 unidades escolares, sendo 23 delas estaduais, 25
municipais e 4 particulares. Desse total de escolas que, em conjunto,
registraram, no ano de 2011, matrícula inicial de cerca de 7.500 alunos, 12 estão localizadas na sede-municipal, e, as
demais, na zona rural, incluindo-se as sedes dos distritos e povoados. Vale
ressaltar que, em duas dessas unidades de ensino (da Rede Estadual),
ministra-se o ensino do 2° grau: Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio
Cel. Jacob Guilherme Frantz e Escola Normal Estadual Ministro José Américo de
Almeida. Na rede privada, citam-se, entre outras escolas (Ensino Infantil e
Fundamental), o Educandário Nossa Senhora do Rosário. Conta também o
município com o Núcleo de Pesquisas e Extensão da Universidade Federal de
Campina Grande e a Escola da APAE.
ASSISTÊNCIA
MÉDICO-SANITÁRIA
Neste
particular, conta São João do Rio do Peixe com um hospital (filantrópico); uma
casa de saúde (particular), uma unidade sanitária, mantida pelo Estado; um
ambulatório do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São João do Rio do Peixe;
uma clínica médica, mantida pela prefeitura municipal; seis farmácias, sendo
uma do município (farmácia básica) e cinco, da iniciativa privada. Além
disso, a prefeitura mantém cerca de seis
postos médicos, localizando-se um deles na sede do município e os demais, nos sítios e nas sedes dos distritos.
Existem, na cidade, quatro laboratórios de análises clínicas, sendo três deles
particulares.
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Entre os serviços sociais existentes no município, citam-se o Sindicato
dos Trabalhadores Rurais de São João do Rio do Peixe; Sindicato dos
Funcionários Municipais de São João do Rio do Peixe; Sindicato dos Taxistas de
São João do Rio do Peixe; a Creche Laura Pinheiro da Silva, mantida pela
prefeitura municipal, dando assistência a cerca de 80 crianças carentes, além
de vários clubes de serviço, como: Rotary Clube, o Interact Clube, Rotaract
Clube; Clube de Diretores Lojistas; duas Lojas Maçônicas: “Mestre do Vale
Número 23” e “Estrela do Vale”; Associação de Proteção e Educação de São João
do Rio do Peixe, Associação Comunitária São José; Associação Comunitária do
Bairro José Alexandre Filho; Associação de Proteção à Saúde e à Infância de São
João do Rio do Peixe e Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE),
entre outras; o CAPs de Atenção Psicossocial. Além disso, dispões de vários
Conselhos, tais como: Conselho Municipal da Criança e do Adolescente; Conselho
Tutelar; Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável; Conselho
Municipal de Educação, Conselho Municipal de Saúde, Conselho Municipal de
Segurança Alimentar; Conselho Municipal do Turismo.
TURISMO
Neste particular, merece destaque a fonte
termal de Brejo das Freiras, no lugar do mesmo nome, distante 9Km da sede
municipal, considerada como estação balneária de significativa
importância, tanto para a região quanto o Estado, pelas propriedades
terapêuticas de suas águas. É frequentada, durante o ano,
por turistas não só das comunas circunvizinhas, mas também de outras cidades
mais distante, tais como: Recife, João Pessoa, Fortaleza, Natal e Campina
Grande, entre outros. Além de um confortável hotel, a estância abriga, em suas instalações, um
campo de futebol, quadra de vôlei e basquete e um campo de pouso para aviões de
pequeno porte. Em menor importância, aparecem ainda o açude público de Pilões,
distante 10Km; o Clima (Centro de Lazer Isaac Mariz, pertencente à Maçonaria); Balneário
Jerusalém; a Palhoça Parati; Palhoça Beira-Rio; bem assim as pegadas de
dinossauros, nos sítios Araçás, Juazeirinho, Fazenda Velha (barragem de
Domício, hoje de Ovídio), Engenho Novo, Cabra Assada, Brejo das Freiras,
Zoador, Baixio de Cima, Rio Novo, Aroeiras, Varzinha, entre outras localidades
do município de São João do Rio do Peixe.
SÍMBOLOS DO MUNICÍPIO



Hino Oficial de São João do Rio do Peixe
(Instituído pela Lei
municipal nº 702, de 24 de setembro de 1993)
Letra: Manuel Sinval
Ribeiro da Nóbrega
Música: José Renato da
Nóbrega
Revisão e adaptação:
Antonio Nogueira da Nóbrega
São João do Rio do Peixe, cidade atraente,
Teu passado foi de lutas e de glórias,
De trabalho e progresso, no presente,
Exaltando o teu nome na História.
Adormecemos sobre o teu colo
E despertamos com o fragor do teu rio.
Vivemos da abundância do teu solo,
Enaltecendo o teu povo e o teu brio.
Teu passado foi de lutas e de glórias,
De trabalho e progresso, no presente,
Exaltando o teu nome na História.
Adormecemos sobre o teu colo
E despertamos com o fragor do teu rio.
Vivemos da abundância do teu solo,
Enaltecendo o teu povo e o teu brio.
ESTRIBILHO
Ó
linda cidade, de aspecto deslumbrante,
És o orgulho do teu povo varonil.
Terás um futuro radiante,
Pedaço de chão do meu Brasil!
És o orgulho do teu povo varonil.
Terás um futuro radiante,
Pedaço de chão do meu Brasil!
Nós consagramos uma devoção
A esta terra e aos teus fundadores
E conservamos, também, a tradição
Do heroísmo dos nossos antecessores.
Os são-joanenses, sempre esperançosos,
Te almejam um futuro mais brilhante
E vão contigo, marchando pressurosos,
Num progresso a passos de gigante.
Referências:
CARTAXO, Otacílio. Os caminhos geopolíticos da ribeira do
rio do Peixe.
A União Superintendência de Imprensa e Editora, 1964.
CARTAXO, Rosilda. Estrada das Boiadas, roteiro para São João
do Rio do Peixe. João Pessoa: Noprigal, 1975
.
SOUSA, Antônio José de. Apanhados Históricos, Geográficos
e Genealógicos do GRANDE POMBAL. Gráfica
Comercial, 1971)
O Brasão da família Dantas está errado, Nunca existiu o animal anta na Europa, Antas ou Dólmenes em Portugal significa monumentos megalíticos com pedras espalhados em muitos lugares na Península Ibérica.
ResponderExcluirBom dia ! Meu nome é Andrea e gostaria de saber informações sobre parentes desta cidade. Procuro informações sobre Ana Maria dos Prazeres ou Praseres e Francisco João de Almeida meus bisavós pais de José Francisco da Silva meus avô e seus familiares que residem nesta região. As poucas informações que tenho é sobre um sítio chamado Aroeira ou Aroeiras na Antiga Antenor Navarro local onde nasceu minha mãe Francisca e parte dos irmãos entre eles Antônio José da Silva, Rafael José da Silva, Maria Alice da Silva, Raimunda da Silva, Maria do Carmo inclusive sendo parte da vida criada pela avó. Ficaria muito feliz em saber informações. Muito obrigada e um abraço a todos !
ResponderExcluirque otimo! que historia linda!amei muito
ResponderExcluirOlá! Estou procurando meus antepassados, meu bisavô é da família Machado e o pai dele provavelmente veio dessa região. Ainda existe família Machado por aí? Na casa deles há o símbolo da ave Jacu, há casas por aí com tal uso do símbolo? Outro fator intrigante, o termo "vento do Aracati" era usado demais pelo meu avô... Fiquei pasmo com a coincidência...
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