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quarta-feira, 11 de julho de 2012

UM OLHAR REFLEXIVO II




 

A FELICIDADE

           Um velho sábio, uma vez, me contou que a felicidade só é completa se buscarmos dentro de nós, pois ela está no coração de cada um, basta segui-lo para encontrá-la. Quem busca a felicidade não precisa ir longe; basta olhar para dentro de si, no íntimo do seu ser, e verá que prazer infinito é ser feliz, amando o próximo como a si mesmo; isso é ser feliz, isso é buscar o caminho da grande felicidade, então, sejam felizes, amando-se mutuamente, para o mundo ser melhor.
          Um grande abraço fraterno.
                                                                                                  Juazeirinho, SJRP, 30/09/06.

                               

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O Carma

O que é o Carma? É, portanto, a Lei de Causa e Efeito, cujo objetivo  é promover o aperfeiçoamento da criatura, fazendo-a reconhecer seus erros e corrigi-los, a fim de ajustar-se à disciplina coletiva, que é indispensável ao equilíbrio e à harmonia da Humanidade. Em outras palavras, o Carma é, pois, o resultado de nossas ações, que podem gerar um saldo credor ou devedor para o nosso Espírito, conforme sejam elas boas ou más. “A cada um segundo as suas obras.”  (Romanos: 2:6)
        Da mesma forma que a gravidade mantém a Terra junta, o Carma junta todos nós no mesmo barco, levando em consideração encontros ou desencontros ocorridos em vidas passadas, tais como: amizades, rivalidades, amores, ódios, ciúmes e mágoas. Por isso, estamos amarrados uns aos outros, sem saber por quê. E, assim, cada um vive a vida que lhe foi destinada a viver, sendo punido naquilo que errou. Entretanto, não é preciso sofrer para quitarmos os nossos débitos, porque o objetivo da Lei de Causa e Efeito não é somente punir, mas, principalmente, educar e fazer com que o infrator tome consciência de seus erros e procure corrigi-los através de suas atenuantes. Vivenciando o amor, ele poderá alcançar o mesmo objetivo, sem passar pela lição da dor, pois  “Um ato de bondade cobre a multidão dos pecados”   disse Pedro, o apóstolo  (4:8). Por isso, o conhecimento dessa lei é muito importante para todos nós, pois ela nos ensina a compreender não só a causa de nossos sofrimentos, mas também o amor de Deus, esse Ser bom, justo e misericordioso, que dá a cada um segundo as suas obras. Além disso, ela nos convida agir de maneira correta, para não termos que sofrer nas futuras reencarnações.
A morte não transforma ninguém em santo nem em sábio de uma hora para outra. Por isso, ao deixar a Terra, após o desencarne, o Espírito leva consigo paixões, ódios incontidos, desejos de vingança ou virtudes inerentes à sua natureza, e vai para o espaço se aperfeiçoar ou ficar estacionário, até que queira compreender que para chegar a Deus não há senão uma senha: caridade. Aliás, não pode haver caridade com ódio no coração e sem perdão.
Antes do nascimento, decidimos o nosso destino, recebendo as provas de acordo com as nossas faltas. Todavia, são provas impostas por Deus, ou escolhidas por nós mesmos quando, no estado de Espírito, para expiar as faltas cometidas numa outra existência. Assim, com a ajuda de nossos guias espirituais, traçamos o esboço de nossa próxima encarnação. Um Espírito planeja a forma geral de sua própria vida e as lições a serem aprendidas. Fazemos isso levando em consideração as nossas vidas passadas, nossos defeitos e nossas virtudes. Nesse retrospecto, podemos perceber as injustiças e as dores que causamos aos outros. Todas as nossas virtudes, nossos defeitos, vícios, méritos e deficiências são colocados à luz do dia para que possamos vê-los claramente. Sendo assim, podemos nos reunir num grupo familiar por simpatia ou por comprometimentos anteriores que nosso livre-arbítrio contraiu. Portanto, todo renascimento, feliz ou desgraçado, é consequência das obras praticadas nas vidas anteriores. Ora, senão, vejamos: I Reis, Cap. 18: 39-40 - Elias matou 450 profetas de Baal (decapitados) e, depois, 100 soldados do rei Ocozias, conforme II Reis, Cap. 1: 10-12. Por isso, quando reencarnou, séculos depois de sua morte, no corpo de João Batista, foi decapitado, por ordem de Herodes. Não há efeito sem causa, e a causa é sempre anterior ao efeito. Por conseguinte, a causa de tudo que nos ocorre (quando não se trata de consequência da existência atual) só pode se achar antes do nascimento, ou seja, numa existência anterior. Somos, pois, a soma de nosso passado. Os caminhos que escolhemos precisam ser percorridos até que tenhamos aprendido a conhecê-los bem. Isso é Carma, uma Lei de Causa e Efeito. Assim, devemos sempre a nós mesmos as situações em que se nos enquadra a existência, porquanto recolhemos da vida exatamente o que lhe damos de nós mesmos. Por isso, não podemos culpar Deus, nem o governo, nem nossos familiares ou amigos pelos nossos erros, fracassos ou sofrimentos, em nossas atuais existências. A “semeadura é livre, mas a colheita obrigatória.”

       Como se vê, ninguém nasce na Terra para sofrer (desde que não infrinja as Leis Divinas), mas para se aprimorar e aqui voltar quantas vezes forem necessárias para atingir determinado grau de aperfeiçoamento, compatível com o estágio evolutivo do nosso planeta, partindo em seguida para mundos mais adiantados, sempre avançando em conhecimento e virtude, até atingir a condição de Espírito puro e integrado à comunhão de Deus. Mas, para alcançarmos esse estágio evolutivo, é necessário que modifiquemos, para melhor, os nossos pensamentos, palavras e ações, pois à medida que nos melhoramos, reduziremos os débitos do passado e criaremos um Carma positivo para as nossas futuras reencarnações. Somos, pois, os construtores do nosso próprio destino.



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  MÃE, PEQUENA ESTRELA DE LUZ PRÓPRIA

         Mãe, alma querida de todas as horas, pequenina estrela de luz própria que veio ao mundo iluminar o nosso coração juvenil. Tu és a maior riqueza, exemplo de amor e caridade fraterna. Orando pelos teus filhos, assemelha-te a uma vela acesa iluminando toda a multidão de compartimentos escurecidos pela incompreensão e necessidade de luz.
        Oh! Minha luz divina, que me guia nas veredas do bem e ajuda a todos nós a seguirmos em paz na verdadeira etapa da longa caminhada da vida.
        Ah, Mãe querida, existem muitas rosas no teu caminho, porque plantaste muitas sementes benéficas. O espelho da tua alma reflete bondade e desejo de felicidade para os teus filhos de coração perturbado e perseguidos pelo ódio dos desafetos.
        Mãe de eterno amor e eterna gratidão, Tu és a minha vida. És o meu caminho. És Tu que elevas a minha fé a Deus, e a melhor oportunidade de te expressar o meu amor é te enviando o meu carinho, que somente o coração e o amor verdadeiros sentirão.
                                                                                                 Juazeirinho, SJRP,13/05/06.




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A NECESSIDADE DA CARIDADE SEGUNDO SÃO PAULO

Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens, e mesmo a língua dos anjos, se não tivesse caridade, não seria senão como um bronze sonante, e um címbalo retumbante; e quando  eu tivesse o dom de profecia, penetrasse todos os mistérios, e tivesse uma perfeita ciência de  todas as coisas;  quando tivesse ainda toda fé possível, até transportar as montanhas, se não tivesse a caridade eu nada seria. E quando tivesse distribuído meus bens para alimentar os pobres, e tivesse  entregue meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso não me servia de nada.
A caridade é paciente; é doce e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária e precipitada; não se enche de orgulho; não é desdenhosa; não procura seus próprios interesses; não se melindra e não se irrita com nada; não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, entre elas, a mais excelente é a caridade. (São Paulo, 1ª Epístola aos Coríntios, cap. XIII, v. de 1 a 7 e 13).



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EXPERIÊNCIA PESSOAL


Vou narrar uma experiência vivida por mim que mostra, com riqueza de detalhes, a reencarnação transformando o ódio em amor.
Eu estava casado há dois anos. Tinha um filho com um ano e três meses e outro com dois meses e alguns
dias.
Certa manhã, ao me levantar para ir ao trabalho, olhei no berço do meu filhinho de dois meses e, com uma dor imensa no coração, percebi que estava morto. Depois do choque que tivemos, eu e minha esposa fizemos os preparativos para o funeral. No momento em que o seu corpinho estava sobre a mesa, minha mãe viu o espírito de uma mulher se aproximar dele. Segundo minha mãe, ela bailava vestida com uma saia rodada, seus cabelos longos giravam em torno do pescoço e ria às gargalhadas.
A partir desse dia, minha vida se transformou. Minha mulher, que nunca fora agressiva passou a me maltratar. Meus negócios começaram a regredir de tal forma que durante oito meses não consegui sequer pagar o aluguel da casa onde morava. Todos os meus planos pareciam ir por água abaixo, até o alimento ameaçava faltar. Nesse clima difícil tivemos mais um filho.
O tempo passou. Com muita luta consegui me equilibrar financeiramente, mas o trato com minha mulher piorou. Meu primeiro filho, que contava quase três anos de idade, dizia ver uma mulher andando por nossa casa e a descrevia exatamente como minha mãe a havia visto.
Certo dia, quando retomei do trabalho, percebi que minha esposa estava alterada, seus olhos verdes estavam brilhantes e esbranquiçados. Sem qualquer motivo, tentou me agredir. Sabendo do que se tratava, mantive a calma. Abri meus braços e orei com fé. Imediatamente ela caiu no chão e logo percebi se tratar do espírito que minha mãe e meu filho haviam visto. Com palavras amigas, tentei convencê-la a abandonar tal perseguição, porém, seu ódio por mim era tanto que gritava: "Maldito! Vou acabar com você!"
Essa cena se repetiu durante quatro anos, duas ou três vezes por semana. A cada investida, eu lhe dava o que havia de melhor em mim, tratando-a com respeito e carinho. Graças ao conhecimento espírita, sabia que algum mal havia feito para aquela irmã em outra vida.
Aos poucos, a cada manifestação, confirmava-se minha suspeita: ela fora alguém que eu havia ferido profundamente algum dia no passado. Apesar do sofrimento que me causava, sentia profunda piedade por ela.
Eram os últimos dias de junho de 1972. Pela manhã, estávamos conversando, eu, minha esposa e meu cunhado, quando nossa irmã atuou sobre minha esposa. Chorava muito. Comovido, chorei também.
Senti que naquele momento eu havia conquistado o seu perdão. Conversamos em prantos e, quando partiu, prometeu não mais nos molestar. Logo em seguida, meu cunhado, influenciado por um espírito que não
  revelou seu nome, disse-nos:                      .
- Meu irmão, Deus concedeu à vocês a oportunidade de transformar esse ódio em amor. Nossa irmã renascerá como vossa filha, preparem o berço. Virá na figura de uma linda menina de olhos claros.
Realmente! Em pouco tempo minha mulher concebeu. A partir desse momento, passei a viver uma experiência difícil, devido ao ódio que a irmã sentia por mim, o qual não poderia ser apagado totalmente do seu subconsciente em tão curto espaço de tempo.
Durante a gravidez, minha mulher sentia-se influenciada a ponto de sentir aversão e ódio por mim. Sofri durante os nove meses de gravidez. Meu relacionamento com minha esposa foi muito difícil e precisei de muita paciência para superar.
Finalmente, em abril de 1973, nasceu minha filha, uma linda menina de olhos claros! Foi uma grande prova sobretudo para minha esposa, que ainda tinha algumas dúvidas com relação à vida eterna. Graças às experiências vividas com minha mãe, o fato veio apenas confirmar a fé que cultivo desde criança, sem a qual meu lar teria desmoronado.
Depois que minha filha nasceu, quando já acumulava alguns meses de idade, eu não podia tocá-la. Ao pegá-la no colo, imediatamente punha-se aos gritos, como se estivesse sentindo dores. Bastava entregá-la a alguém e prontamente se acalmava.
Até os três anos de idade tivemos uma relação muito difícil. Sempre me olhava com reserva e raramente respondia às minhas perguntas. Brincava e sorria com todos, menos comigo. Não deixava cortar o cabelo e só aceitava vestir saias ou vestidos bem rodados. Minha mãe se impressionava com os trejeitos dela, pois eram exatamente iguais ao do espírito que havia visto.
Não fosse meu conhecimento espírita, talvez essa aversão tivesse se perpetuado até hoje. Cheguei em alguns momentos a pensarem desistir de conquistá-la, minha dor era muito grande. Por mais que eu tentasse me aproximar, ela me rejeitava rudemente.
Apesar de tudo, continuei insistindo. Certo dia, ao chegar em casa, ela estava brincando no jardim. Olhei para ela e, ao contrário do que sempre fazia, que era correr para junto da mãe, correu para mim e, abraçando-me, beijou-me pela primeira vez. A emoção que senti é indescritível. A partir desse momento, aos poucos o quadro . foi se revertendo e, em poucos anos, acabou revelando um grande amor por mim, o qual perdura até hoje.


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Nelson Morais



EDUCAÇÃO




Educa o terreno e terás pão farto. Educa a árvore e receberás a bênção da fartura. Educa o minério e obterás a utilidade de alto preço. Educa a argila e plasmarás o vaso nobre.

Educa a inteligência e atingirás a sabedoria. Educa as mãos e acentuarás a competência.

Educa a palavras e colherás simpatia e cooperação. Educa o pensamento e conquistarás a ti mesmo.

Sem o alfabeto, anoitece o espírito. Sem o livro, falece a cultura. Sem o mérito da lição, a vida seria animalidade. Sem a experiência e a abnegação dos que ensinam, o homem não romperia as faixas da infância.

Em toda parte, vemos a ação da Providência Divina, no aprimoramento da Alma Humana.

Aqui, é o amor que educa. Além, é o trabalho que aperfeiçoa. Mais adiante, é a dor que regenera.

Meus amigos, a Terra é nossa escola milenar e sublime. Jesus é o Nosso Divino Mestre. O Espiritismo, sobretudo, é obra de educação. Façamos da educação, com o Cristo, o culto de nossa vida, para que a nossa vida possa educar-se e educar com o Senhor, hoje e sempre.

EMMANUEL

Psicografia: Francisco Cândido Xavier
 




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A MORTE NÃO É NADA

A morte não é nada.
Eu somente passei para o outro lado do caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês eu continuarei sendo.
Me dêem o nome que vocês sempre  me deram,
falem comigo,como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas,
eu estou vivendo no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim, rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra ou tristeza.
A vida significa tudo o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Por que eu estaria fora de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora de suas vistas?
Eu não estou longe, apenas estou
do outro lado do Caminho...
Você que aí ficou, siga em frente,
A vida continua, linda e bela como sempre foi.
Santo Agostinho

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Suicídio, nem pensar!..

 "Bem-aventurados os aflitos, que deles é o reino dos céus" - disse Jesus. Ao proferir essas palavras, o Cristo não estava se referindo a todos os que sofrem, mas apenas aos que sabem aceitar, com paciência e resignação, as amarguras da vida, porque somente as provas bem suportadas podem-nos conduzir às moradas bem-aventuradas. Com efeito, Deus ajuda aos que têm forças e coragem para suportar os seus sofrimentos sem desespero, sem revolta, sem queixa, sem blasfêmia, pois Ele “não coloca fardo pesado em ombros fracos; o fardo é proporcional às forças, como a recompensa será proporcional à resignação e à coragem (...)
Diante do exposto, fica claro que a pessoa que põe fim a própria vida, com a intenção de escapar dos sofrimentos, é um insensato, pois ele se livra de um mal para chegar a outro muito pior, mais longo, mais doloroso, mais terrível. Aliás, todo nascimento, feliz ou infeliz, é uma consequência das obras que praticamos nalguma existência anterior. "A cada um, segundo as suas obras", asseverou o Mestre Jesus. Portanto, abreviando a sua vida, o suicida irá alcançar um resultado contrário ao esperado, pois o suicídio é um obstáculo para que ele se reúna, no outro mundo, às pessoas queridas que já morreram e que, ali, esperava encontrá-las. Além disso, ninguém tem o direito de partir deste mundo antes da ordem de Deus, porque somente Ele pode nos chamar de volta ao "lar espiritual", que nos é destinado, quando achar oportuno. 
O suicida é, antes de tudo, um egoísta que só pensa em si mesmo, em suas dores, ignorando o sofrimento que irá causar aos seus familiares.  Além do mais, os bons Espíritos não poderão ajudá-lo enquanto ele não se arrepender da falta que cometeu e desejar repará-la; pedir perdão sinceramente a Deus, submetendo-se à Sua vontade sem murmurar. Assim, o suicida passa a receber ajuda e deixa de vagar pelas zonas de sofrimento. Então, ele mesmo pedirá para pagar suas faltas, numa nova existência, que será pior do que aquela que interrompeu por sua ideia infeliz. É bom lembrar que enfraquecer o corpo, sem necessidade, é, também, um suicídio, e os que morrem em consequência do uso do álcool, do fumo, dos tóxicos, entre outros agentes químicos, cometem suicídio. Nesse caso, é um suicídio indireto, mas, nem por isso, deixará de causar sofrimentos aos que abusarem de seu corpo, desgastando-o desnecessariamente.
Concluindo, podemos afirmar que é louco o homem que busca, no suicídio, uma saída para livrar-se dos desgostos da vida, porque ele vai sofrer muito mais. Após a consumação do ato impensado, o Espírito procura desligar-se do corpo para dirigir-se a lugares melhores, cujo acesso lhe está proibido. Essa ligação que persiste entre o corpo e Espírito produz, em alguns suicidas, os reflexos da decomposição, causando-lhe uma sensação de angústia e terror.  Esse estado de coisas aumenta a sua perturbação, dando-lhe a nítida impressão de que ainda está vivo, e isso continuará por um período tão longo quanto tivesse de durar a vida que foi interrompida de maneira tão brusca. Essas aflições levam-no ao desespero, à loucura, quando muitos deles procuram se matar outra vez, mas, em vão, pois o Espírito é eterno e não morrerá jamais. Os suicidas sofrem muito, embora as consequências do suicídio não sejam sempre as mesmas para todos, pois elas dependem muito da causa que o provocou. Por isso, para essas criaturas sofredoras, só existe um bálsamo de consolação, que é a prece das pessoas caridosas.                                                                                   ( Antonio Nogueira da Nóbrega)

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COMUNICAÇÃO COM OS MORTOS NA BÍBLIA

A comunicação com os mortos, como pensam certas pessoas, não é coisa nova e, muito menos, invenção do Espiritismo. Apesar de ser um de seus princípios básicos, o intercâmbio entre vivos e mortos sempre existiu, desde o surgimento do homem sobre a face do Planeta Terra. A Bíblia, livro sagrado de várias religiões, traz testemunhos inequívocos de comunicação de Espíritos, como no episódio bíblico de Samuel, entre tantos outros casos. Lê-se, nessa passagem bíblica, com riqueza de detalhes, o seguinte:
‘Samuel falecera e todo o Israel chorava a sua morte. Sepultaram-no em Ramá, sua cidade. Saul tinha expulsado do país os feiticeiros e os adivinhos. Os filisteus mobilizados foram acampar em Sunam. Saul, reunindo as tropas de Israel, foi acampar em Gelboé.’     
Ao ver o exército dos filisteus, Saul inquietou-se e teve grande medo. E consultou o Senhor, o Qual não lhe respondeu nem pelos sonhos, nem pelos sacerdotes, nem pelos profetas.
Saul disse aos seus servos: “Buscai-me uma necromante para que eu a consulte.” Responderam-lhe eles: “Há uma em Endor.” Saul disfarçou-se, mudou de roupa, e pôs-se a caminho com dois homens. Chegaram de noite à casa da mulher. Saul disse-lhe: “Prediz-me o futuro, evocando um morto, e faze-me aparecer quem eu te designar.” Respondeu-lhe a mulher: “Bem sabes o que fez Saul, ao expulsar os magos e os adivinhos. Por que me armas ciladas para me matar?” Mas Saul jurou-lhe pelo Senhor, dizendo: “Por Deus, não te acontecerá mal algum.” Disse-lhe então a mulher: “A quem invocarei?” Respondeu-lhe Saul: “Faz com que me apareça Samuel.”
E a mulher, tendo visto Samuel, soltou um grande grito, e disse ao rei: “Por que me enganaste?” Disse-lhe o rei: “Não temas! Que vês?” – “Vejo, respondeu a mulher, um Deus que sobe da terra.” Saul replicou: “Qual é o seu aspecto?” – “O de um ancião, envolto num manto,” respondeu ela. Saul compreendeu que era Samuel, e prostrou-se com o rosto em terra. Samuel disse a Saul: “Por que perturbaste o meu repouso, fazendo-me vir aqui?” Respondeu Saul: “Estou em grande angústia, porque os filisteus atacam-me e Deus Se retirou de mim, não me respondendo nem pelos profetas, nem pelos sonhos. Chamei-te para que me digas o que devo fazer.” Samuel disse-lhe: “Por que me consultas, uma vez que o Senhor Se retirou de ti, tornando-Se teu adversário? O Senhor fez como tinha anunciado pela minha boca. Ele tirará a realeza da tua mão para a dar a um outro, a David. Não obedeceste à voz do Senhor e não fizeste sentir a Amalec a indignação da Sua cólera; eis por que o Senhor entregará Israel, juntamente contigo, nas mãos dos filisteus. Amanhã, tu e teus filhos estareis comigo, e o Senhor entregará aos filisteus o exército de Israel.” Saul, atemorizado com as palavras de Samuel, caiu estendido por terra, pois estava sem forças, nada tendo comido em todo o dia.’
A mulher aproximou-se de Saul, e, vendo-o extremamente aterrado, disse-lhe: “Tua serva obedeceu-te. Expus a minha vida pra obedecer à ordem que me deste. Ouve também tu a voz da tua serva. Vou dar-te um pouco de alimento, para que o comas e recobres forças a fim de retomares o teu caminho.” Saul porém , recusou, dizendo: “Não comerei.” No entanto, acedeu aos rogos dos seus servos e da mulher. Levantou-se do chão e sentou-se na cama. A mulher tinha em casa um bezerro cevado. Matou-o e, tomando farinha, amassou-a, fazendo com ela pães sem fermento. Cozeu-os e levou-os a Saul e à sua gente. Tendo comido, levantaram-se e partiram naquela mesma noite.
SAUL CONSULTA A PITONISA DE ENDOR, I Samuel, capítulo 28, versículos 3 – 25.

       Pitonisa, feminino de píton: mulher que prediz o futuro, profetisa, pítia (hoje, médium).
“A maior ignorância é a que não sabe e crê saber, pois dá origem a todos os erros que cometemos com nossa inteligência”.
(SÓCRATES)
“Tão surpreendente quanto a naturalidade das pessoas em emitirem juízo sobre algo que pouco sabem, é seu desinteresse em melhor informarem-se.
(LOEFFLER)
“Muita gente lê, mas não compreende o que está escrito.”
  “Conhecei a verdade e a verdade vos libertará” - disse Jesus.
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Um alerta do Além

O fato aconteceu no Sítio Emboscada, São João do Rio do Peixe, distante 2Km da sede do município, bem próximo do Juazeiro da Mijada, cujo local é tido como mal-assombrado, pois os médiuns, quando passam por ali, podem sentir a presença de espíritos, tanto sofredores, buscando auxílio, quanto de benfazejos que ajudam as pessoas, ou brincalhões que se comprazem em amedrontar os transeuntes. Certo dia, um homem, acompanhado de uma neta, arrancou uma botija enterrada no tronco daquela árvore centenária não sei quantas vezes, mas mesmo assim ela continuou assombrada.
Portanto, o que passarei a narrar trata-se de um caso verídico, que me foi contado pelo próprio protagonista do fato, que não segredava isso a ninguém. O caso foi assim: eram mais ou menos 12h de um domingo, de data incerta, quando João Martins de Santana, proprietário rural, morador no Sítio Juazeirinho, retornava à sua residência, depois de abastecer-se de gêneros de primeira necessidade na feira-livre da cidade são-joanense. Aliás, a pedido de Frei Damião de Bozzano, a feira foi mudada para o sábado através de um Decreto-Lei municipal assinado pelo prefeito José Dantas Pinheiro no dia 18/06/1969. Pois bem, retornando ao caso, João ia ando tranquilamente pelo caminho de casa, mas, quando emparelhou com uma aroeira que se ergue à beira da estrada, poucos metros depois do juazeiro, eis que algo estranho acontece. Ele escuta nitidamente uma voz rouquenha dizendo-lhe:
- João, você vai morrer hoje!...
Tomado de grande susto, ele parou incontinenti, e, rapidamente, olhou pra um lado e pro outro, mas não viu ninguém. Aí os cabelos ficaram em pé, e o chapéu de palha parecia querer voar da cabeça. Decorridos alguns segundos, ele recobrou o ânimo, arrumou o saco da feira no ombro e deitou pra casa, todo arrepiado, sem olhar pra trás. Chegando lá, botou o saco abaixo e foi logo contando à esposa o sucedido, deixando-a muito apreensiva, sem saber o que fazer. Depois, ela botou o almoço, mas ele comeu sem muito apetite. Terminada a refeição, sentou-se no batente da porta da frente, ficando cabisbaixo e pensativo, esperando a morte chegar. Mas, qual nada! De repente, ele ouviu foi o estalejar do mato seco sendo devorado pelo fogo que avançava rápido sobre o roçado que ficava perto de casa. Aí ele gritou por socorro, e os vizinhos acorreram ao local do incêndio para combater as chamas, debelando-as com ramos verdes; mas João não se afastou de casa, pois, no seu íntimo, algo lhe dizia que não deveria ir até lá. Assim, apreensivo, ele viu a noite chegar, e o outro dia nascer, mas, graças a Deus, a morte não veio buscá-lo.
E, com o passar dos dias, ele retomou a rotina de sempre, vindo a saber que o incêndio fora criminoso, provocado por outro proprietário rural, que intencionava matá-lo quando ele fosse apagar o fogo. Ia tirar a vida de João Martins, só porque ele não quis lhe vender a pastagem do dito roçado. Ao que tudo indica, o incendiário do roçado de João Martins tinha uma relação de parentesco com o da roça de Maria Flor de Santana, ocorrido anos atrás, já narrado em “Pedido de Perdão”. Até parece que João Martins carregava consigo um carma ligado a incêndio. Pois bem, graças àquela voz misteriosa, João escapou de morrer naquele dia, o que aconteceu somente muitos anos depois, quando foi acometido de uma doença.
Dedes épocas remotas, o “Juazeiro da Mijada” é tido como mal-assombrado, pois diversas pessoas já viram ou sentiram a presença de coisas “sobrenaturais” nas suas proximidades, como é o caso, por exemplo, de um senhor, cujo nome não se pôde apurar, que passava por ali, à noite, e sentiu alguém muito pesado montar na garupa de sua bicicleta. Apavorado, com os olhos esbugalhados, ele tenta descobrir quem era o dono daquele corpo tão pesado. Olha de lado e vê um par de pernas bem compridas, esticadas pra frente. E qual não foi o seu espanto! Mas o peso era tão grande que o rapaz não pôde mais pedalar, sendo obrigado a descer de seu veículo e prosseguir a viagem, a pé, empurrando-o, com as pernas trêmulas e descontroladas.
Assim, assombrado, ele foi empurrando sua bicicleta, estrada afora, até subir a ladeira dos Martins, e só montou muitos metros depois, quando se certificou de que aquele estranho passageiro tinha desaparecido. Talvez esse Espírito seja o mesmo que montou na garupa da bicicleta de João Belarmino quando este retornava de sua propriedade rural, com destino à cidade, onde reside, e passou pelo local por volta das 18h. Segundo ele, a criatura que pegou carona na sua bicicleta era uma moça, e só desceu no começo da subida da Fazenda Velha quando ele, ofegante e sem poder mais pedalar, abandonou seu veículo no meio da estrada e foi pedir ajuda na primeira casa que encontrou. Chegando lá, olhou para trás, mas não viu mais ninguém, pois a moça tinha desaparecido tão misteriosamente como havia aparecido. Esses são, portanto, apenas alguns dos inúmeros casos de aparições ocorridas naquele trecho da estrada. Quanto mistério envolvendo o velho juazeiro!

                                                                                                   Antonio Nogueira da Nóbrega

  
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MENSAGEM DE NATAL

A cada Natal, a vida se renova para os homens de boa vontade. Que essa renovação não seja apenas no Natal, mas que possa perdurar durante todo o ano para que o Evangelho do Cristo esteja presente em todos os corações e, principalmente, naqueles mais endurecidos! Que assim eles possam reconhecer o tamanho do amor de Deus brotando para plantar sementes em todas as vidas presentes tanto na Terra como fora dela. Que a Paz se torne constante, no mundo, para que ele melhore com o amor prevalecendo sempre. Que este Natal seja mais um, entre muitos outros, que poderemos realizar juntos.
Um abraço carinhoso de irmã Clara.


                                              
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                                                    MENSAGEM DE ANO NOVO

Pai de infinita bondade, a Ti rogamos por todos os nossos amigos e, principalmente, pelos nossos inimigos. Que, neste ANO NOVO, possamos amar mais, perdoar mais e fazer mais a caridade! Que a nossa ajuda aos pequeninos aumente, e que a nossa jornada não seja uma vida vã. Que possamos, neste ano, subir mais um degrau da nossa escada evolutiva. Que, neste ano, possamos dar mais um passo em prol da felicidade dos mais necessitados. E que não nos percamos nos caminhos do orgulho, da vaidade e do egoísmo. Que sejamos mais amigos, e que cada abraço seja mais fraterno e que ele passe tudo o que desejamos passar nesse momento.     
Ajuda-nos, ó Pai, a sermos mais teus filhos, e que os teus ensinamentos sejam sempre cumpridos e, principalmente, Pai, ajuda-nos a ser melhores do que já fomos.
Muita paz e muita luz!

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PEDIDO DE PERDÃO

Maria Flor de Santana, mais conhecida com Maria Flor, era viúva e residia no sítio Varginha, município de São João do Rio do Peixe, onde era proprietária das terras que, tempos depois, passaram a pertencer a Manuel Sabino Gomes. Tinha, em  sua companhia, uma neta que criara, chamada Sebastiana, filha de Ananias Flor de Santana, conhecido como Ananias Fumeiro, morto por Zé Preto, seu maior amigo, na madrugada chuvosa de 29 de junho de 1954, quando ambos retornavam da casa de Alexandre Alves, no  sítio Araçás,  onde estava havendo um forró.
No sítio Juazeirinho, vizinho ao de Maria, morava um parente seu chamado João Martins de Santana, que se engraçou de Sebastiana e com ela se casou, mas sem a aprovação da avó da moça, que ficou indignada com esse enlace matrimonial.
Uma noite, Maria acordou sobressaltada de um sono agitado, e viu aquele clarão entrando pelas frestas das janelas, acompanhado de estalidos e um forte odor de madeira queimando. Erguendo-se rapidamente da rede,  dirigiu-se ao terreiro, quase correndo, e ficou, ao mesmo tempo, estarrecida e revoltada, com as imagens sinistras que seus olhos estavam vendo: sua propriedade em chamas - aquele fogo monstruoso e incontrolável lambendo tudo que encontrava pela frente. As sombras das árvores chamuscadas, projetadas na parede do oitão, bailavam obedecendo ao ritmo do vento, enquanto as aves, assustadas, voavam sem rumo certo, completando aquele espetáculo dantesco. “O autor dessa maldade só pode ser alguém que não gosta  de mim...” - desabafou Maria envolta em fumaça. Como ela detestava João Martins, e não escondia isso de ninguém, foi fácil encontrar o culpado, pois logo apareceu, na sua tela mental, a imagem daquele homem que ela tanto odiava,  embora ele fosse honesto, pacato e trabalhador. O  amor e o ódio são duas forças poderosas que nos juntam no mesmo palco do show da vida, como se esses dois sentimentos antagônicos fossem um poderoso ímã e nós, a limalha. E, assim, movida pelo ódio, Maria elegeu João Martins como o único responsável por aquele incêndio criminoso. Foi um julgamento apressado que lhe custou noites de sono quando, alguns anos depois, ela descobriu que o marido de sua neta era inocente. Não sei por que, tempos depois do acontecido, Maria vendeu sua propriedade e foi embora para o Assaré, no Estado do Ceará, sem reconciliar-se com  seu desafeto. Talvez tenha deixado para depois a reconciliação...
O responsável pelo incêndio era outro. Tratava-se, pois, de  alguém que Maria jamais ousaria imaginar  que fosse capaz de cometer um crime dessa natureza. Era um proprietário rural,  seu vizinho, que, dessa forma,  vingara-se dela, simplesmente porque não quisera lhe vender a pastagem que ele tinha transformado em cinzas. E, assim, João Martins carregou consigo, durante muito tempo, a pecha de incendiário, sem merecê-la.
Alguns anos depois do sucedido, João Martins estava dormindo na sala da frente, pois estava fazendo muito calor, e aquele cômodo da casa era mais arejado;  por isso, ele resolveu dormir ali, sozinho. Acordou, subitamente, no meio da noite, de um sono profundo, e ficou admirado quando viu a sala toda iluminada. Era um claro tão grande, mas tão grande que parecia uma lâmpada fluorescente, acesa; mas lá só havia uma velha lamparina de gás, com sua luz bruxuleante, e, mesmo assim, estava apagada. Erguendo os olhos para o punho da rede, deparou com Maria Flor de Santana, perfeitinha,  tal e qual ele a tinha visto há alguns anos atrás. Era o espírito de Maria, em pé, junto à rede, olhando para João, como quem queria lhe pedir algo. Mas, antes que ela lhe falasse qualquer coisa, ele foi logo dizendo: “Eu já sei  o que é que você tá querendo, mas  só vou te perdoar quando o dia amanhecer”.  João tentou dormir, mas não conseguiu conciliar o sono, pois Maria não arredava o pé. Ele  trocava  de posição, fiando de costas para Maria, mas ela ia para o outro lado e ficava observando-o de frente. Ele fechava os olhos, mas continuava vendo-a nitidamente, e assim passou o resto da noite. Mas, quando a barra vinha quebrando no nascente, ele sentou-se no meio da rede, olhou-a nos olhos e disse: “Eu te perdoo, Maria”. Ela, então, agradeceu-lhe  e desapareceu, como por encanto.
Não acredite nessa conversa de que morreu acabou-se, que os mortos não voltam mais. Pois eles voltam, aí está a prova de que eles não estão mortos, mas apenas invisíveis aos nossos olhos. Mas, se houver condições para tal, eles podem se tornar visíveis, e isso acontece desde que o mundo é mundo. Alguns espíritos voltam para matar saudades; outros, para ajudar-nos, pedir perdão, rezas ou pagamento de promessas; e muitos, para vingar-se de seus inimigos.
-João, com quem você tá conversando uma hora dessas, homem de Deus? - perguntou Sebastiana,  lá do quarto de dormir.
- É com Maria Flor, sua avó - respondeu João Martins.
No dia seguinte ao da aparição, chegava um telegrama procedente do Assaré, no Estado do Ceará, comunicando à família que Maria Flor de Santana havia falecido na noite anterior.  Portanto, assim que ela acabou de morrer, foi primeiramente à casa de João Martins, pedir-lhe perdão,  para depois seguir sua viagem rumo à Casa do Pai, pois lá ninguém tem acesso com ódio no coração  e sem perdão.
Reconciliai-vos o mais depressa com o vosso adversário, enquanto estais com ele no caminho, a fim de que vosso adversário não vos entregue ao juiz, e que o juiz não vos entregue ao ministro da justiça, e que não sejais aprisionados. Eu vos digo em verdade, que não saireis de lá, enquanto não houverdes pago até o último centavo” - disse Jesus (Mateus, cap. 5, v. 25, 26). 
                                                                                                                Antonio Nogueira da Nóbrega


         
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A NATUREZA


                                                                                               Antonio Nogueira da Nóbrega

             A Natureza, que fornece tudo ao homem, hoje está sendo destruída, de maneira impiedosa, pelo próprio homem, como se essa fonte de vida, saúde e alegria fosse a sua maior inimiga.
            Os antigos, mais respeitadores da Natureza, viviam em meio a vegetais e animais, tirando da caça e da pesca o seu sustento, sem prejudicar o equilíbrio natural. Entretanto, o homem de hoje, visando um lucro imediato, está arrasando as matas, poluindo rios e matando animais, na maioria das vezes, pelo simples prazer e matar.
            Se o homem não se conscientizar, o quanto antes, de que a Natureza deve ser preservada, a qualquer custo, muitas espécies animais e vegetais, num futuro bem próximo só poderão ser vistas em fotografias. Além disso, está trazendo para si sérias conseqüências  e correndo o risco de desaparecer da face da terra. Portanto, vamos pôr mais verde em nossas vidas, formando jardins e arborizando as nossas ruas.


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                                           A reencarnação

                                                                                     Antonio Nogueirada Nóbrega

                                                                                     O que é a reencarnação? É, portanto, o retorno do Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo, formado especialmente para ele, e que nada tem a ver com o anterior que virou pó, ou seja, que não existe mais. Todavia, esse fato pode repetir-se com o mesmo indivíduo quantas vezes forem necessárias, até que ele alcance a perfeição. Assim sendo, a alma da mesma pessoa pode resgatar, por meio de reencarnações sucessivas, os erros cometidos numa vida anterior. Em suma, nossa vida atual, neste mundo, é o resultado das outras anteriores, assim como a próxima será o resultado desta.
Reencarnação é um vocábulo espírita que surgiu com a publicação do Livro dos Espíritos, ocorrida a 18/04/1857, só que o ato de reencarnar é tão antigo quanto o próprio homem. Assim, ele existe desde que o Espírito assumiu a forma na matéria. Mas, as primeiras referências a seu respeito – de que se tem notícia – datam do ano 700 a.C., quando apareceram nas Upanichades, as Escrituras Sagradas do Hinduísmo, que até hoje é a maior religião da Índia. Isso quer dizer que a reencarnação é muito mais antiga que o Cristianismo. Aliás, desde épocas remotas, a reencarnação era divulgada entre vários povos da antiguidade – só que com outros nomes, é claro - fazendo parte dos dogmas de suas religiões, tais como: os hindus, na Ásia; os egípcios, na África; os hebreus, no Oriente; os gregos e os romanos, na Europa.
Embora seja também para pagar dívidas passadas, a finalidade primeira da reencarnação é o melhoramento progressivo da Humanidade para atingir a perfeição, o que é impossível acontecer numa única e só existência terrena. Portanto, somente através das provas que tivermos nas vidas sucessivas, é que poderemos atingir o ponto mais alto em sabedoria e virtude. Assim, antes do nascimento, o Espírito planeja, com seus guias, a forma geral de sua próxima vida e as lições a serem aprendidas. Entretanto, logo que ele nasce, esquece tudo o que viu e planejou para que as lembranças da sua vida passada não o impeça de fazer bom uso de seu livre-arbítrio. Aliás, ele começa sua vida, por assim dizer, como um bebê.
A Terra não é o único lugar onde os Espíritos se encarnam, pois o mundo espiritual é composto de vários planos vibratórios, onde eles habitam ou se manifestam, de acordo com a vibração alcançada. Jesus, quando esteve na Terra, disse: “Há muitas moradas na casa de meu Pai”. Assim, algumas dessas moradas são mais evoluídas do que a Terra. Outras, no entanto, são menos adiantadas. Vibração é, pois, uma freqüência e cada Espírito tem a sua própria vibração, que determina a sua encarnação, isto é, o estado físico e social no qual ele nascerá. E, quanto mais alta é a vibração de um Espírito, mais elevados são os planos onde ele reencarnará ou se manifestará. Assim sendo, os Espíritos vivem apenas onde suas vibrações os permitem viver. Ou seja: cada plano tem sua própria vibração e um Espírito só pode chegar até àquele plano que esteja na mesma freqüência que a sua. E tem mais: os Espíritos procuram sempre outros Espíritos que estejam em sintonia com a sua vibração; obedecendo, portanto, às leis de afinidade. Daí o provérbio: “Os semelhantes se atraem”. Vale ressaltar, que, nas esferas mais evoluídas, não há lugar para a raiva, o ódio, a inveja, a mentira, a maledicência, bem assim a falta de perdão.    
Deus não criou os Espíritos maus; criou-os simples e ignorantes, mas propensos tanto à prática do bem quanto à do mal. Aliás, os que são maus, assim se tornaram por sua livre e espontânea vontade, porque Deus concedeu a todo mundo um direito divino, chamado livre-arbítrio, isto é, a liberdade para que cada um faça o que lhe aprouver; conquanto que colha o que semear, pois a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Mas, por mais rebelde que seja o Espírito, ele terá, pela justiça da reencarnação, novas oportunidades para corrigir os erros de sua semeadura, e, assim, retomar a longa caminhada evolutiva. E, para evoluir, temos que nos tornar melhores. Mas, é claro que numa só existência terrena, ninguém poderá atingir o ápice da perfeição em sabedoria e virtude. Sendo assim, o nosso destino atual é o resultado dos atos de nossas vidas passadas. A reencarnação é, pois, uma das provas do amor e da perfeição de Deus, e da Sua justiça, que deixa sempre uma porta aberta a seus filhos para o arrependimento. 
Durante a nossa jornada espiritual, temos várias vidas em vários corpos. E, em cada corpo que abandonamos no túmulo, deixamos com ele um pouco de nossas impurezas, pois ele funciona como um mata-borrão, que absorve as nossas imperfeições, tais como: orgulho, egoísmo, ódio, inveja, maledicência, desejo de vingança, falta de perdão, enfim, todas as nossas mazelas físicas e morais. E, à medida que o espírito se purifica, ele eleva o seu padrão vibratório, passando a reencarnar em mundos mais adiantados, até chegar ao caminho que leva à perfeição.
A Igreja Católica aceitava a Doutrina da reencarnação até o ano de 553 de nossa Era, quando, então, foi declarada uma heresia, pelo II Concílio de Constantinopla, realizado nesse ano, com o objetivo único de atender a um pedido de Teodora, imperatriz bizantina (527-548). Teodora foi a alma do governo de Justiniano I, seu esposo, imperador bizantino (527-565), que a ela deve a conservação do trono por ocasião da revolta de Nica. Além da forte influência exercida no governo do marido, Teodora interferia, também, nos assuntos teológicos.
Antes de chegar ao poder, Teodora vivia num bordel de Constantinopla, de onde fora foi retirada pelo imperador Justiniano, com quem se consorciara, tornando-se, por conseguinte, a imperatriz do Oriente. Assim, suas ex-colegas de bordel sentiram-se muito orgulhosas e passaram a decantar que a sua profissão era vantajosa, uma vez que Teodora havia saído de um cabaré e já era a mulher mais poderosa de todo o Oriente. Sabendo disso, Teodora ficou muito revoltada e mandou matar todas as quinhentas prostitutas de Constantinopla. E o povo, que já acreditava na Doutrina da Reencarnação, passou a vaticinar que ela iria retornar à vida física, para reparar seus erros, visto que a mesma – abusando de seu livre – arbítrio – havia contraído, com suas vítimas, um Carma que teria de se cumprir. Pois, pela Lei de Causa e Efeito, o que cada um fizer aos outros será, de uma maneira ou de outra, feito a si próprio. Aliás, Carma é a soma e o resultado de nossos atos, bons ou maus. Portanto, o nosso destino atual é determinado pelas obras de nossas vidas passadas. Daí a máxima do Mestre Jesus: “A cada um, segundo as suas obras.”
Ao tomar conhecimento de tais comentários, Teodora ficou indignada, pois não desejava retornar à vida física para pagar seus crimes, pois ela queria ter, no Céu, o mesmo reino que tivera na Terra. E, valendo-se do poder do esposo, que mandava e desmandava em todo Oriente, pediu-lhe que banisse a reencarnação dos Cânones da Igreja, pois ela acreditava que tudo o que o marido ligasse ou desligasse na Terra seria feito o mesmo no Céu. Atendendo ao pedido da esposa, Justiniano convoca, à revelia do Papa, o II Concílio de Constantinopla e apresenta uma tese contra a Doutrina da Reencarnação. Aprovada a propositura de Justiniano, a reencarnação foi declarada uma Doutrina herética, culminando com a condenação de Orígenes, seu maior defensor, e uma perseguição, sem trégua, aos seus seguidores. Apesar de tudo isso, o ato de renascer, “o nascer de novo” da conversa de Jesus com Nicodemos, continuou e continuará até que todos os indivíduos cheguem ao caminho onde a luz brilha. Mesmo que você negue a reencarnação, ela sempre existirá. Acredite se quiser.
Como se vê, a nossa vida atual, neste mundo, é uma repetição de outras existências vividas em outros corpos, cujos elementos (oxigênio, hidrogênio, carbono, azoto, entre outros), dispersaram-se na natureza, pela decomposição, para irem servir à formação de novos corpos. Assim sendo, a alma da mesma pessoa continua reencarnando e esquecendo as vidas passadas e os testes que virão, para que possa fazer bom uso do seu livre-arbítrio e, assim, chegar à perfeição. Entretanto, as nossas vidas futuras são regidas pela Lei de Causa e Efeito, que nos submete a um Carma (destino) pré-determinado por nossos maus atos, isso quando se trata de reencarnação punitiva, para que possamos reparar algumas falhas cometidas numa vida anterior. Todavia, antes do nascimento, escolhemos nossas provas (quando se trata de reencarnação planeja), de acordo com as nossas faltas, e podemos nos reunir num grupo familiar, por simpatia ou por comprometimentos anteriores que contraímos quando abusamos de nosso livre-arbítrio.


Referências:

SILVA, Severino Celestino da. Analisando as Traduções Bíblicas: refletindo a essência da mensagem bíblica, 2ª Ed – João Pessoa : Núcleo Espírita Bom Samaritano, 2000, pp. 143/148

O Evangelho Segundo O Espiritismo, Allan Kardec; tradução de Salvador Gentile. Araras, SP, 265a edição, 2001, capítulo IV, pp. 58/69.

 LEININGER, Bruce e Andrea Leininger com Ken Gross. A VOLTA, a incrível e real história da reencarnação de James Huston Jr. Tradução Claudia Gerpe Duarte. – 7ª ed. – Rio de Janeiro: BesteSeller, 2011.

Stemanman, Roy. REENCARNAÇÃO, Histórias verdadeiras de vidas passadas; tradução de Yma Vick. – São Paulo, BesteSeller, 2005. BUTTERFLY EDITORA  - São Paulo – 2005.

EHRLICH, Max. A reencarnação de Peter Proud. Tradução de José Sanz. Edição integral. Composto pela Linoart Ltda., São Paulo, Brasil. Licença editorial para o Círculo do Livro por cortesia da Editora Civilização Brasileira S.A.

BOWMAN, Carol. O AMOR ME TROUXE DE VOLTA. Histórias emocionantes sobre reencarnação em família. Tradução Simone Lemberg Reisner. – Rio de Janeiro: Sextante, 2005.



                                              Pensamentos

“É mais lógico o Espírito retornar à vida corporal, em um novo corpo, formado especialmente para ele, do que ressuscitar do antigo, que morreu, que nem existe mais, o que, segundo a ciência, é materialmente impossível, uma vez que os elementos desse corpo que retornou ao pó estão, há muito tempo, dispersos e absorvidos”.

“Em verdade, em verdade te digo: Quem não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus” – disse Jesus. (João, cap.3: 1 e 4)

“Mesmo que você negue a reencarnação, ela sempre existirá”
“... negar a reencarnação, é negar as palavras do Cristo”.

“Muita gente lê, mas não compreende o que está escrito”.

“Acredite se quiser: a reencarnação existe desde que o primeiro homem surgiu na Terra”.

“Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei”.


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GRAVE NA SUA MEMÓRIA COISAS BOAS

            Dois amigos, Cléber e Rafael, viajavam pelas longas estradas que recortam as montanhas da Pérsia. Eram nobres e ricos e faziam-se acompanhar por servos e ajudantes.
            Chegaram, certa manhã, às margens de um grande rio. Era preciso atravessá-lo, porém havia forte correnteza. Ao saltar de uma pedra, Cléber foi infeliz e caiu na correnteza. Já estava sendo arrastado por ela, quando Rafael pulou nas águas e, arriscando a própria vida, salvou-o. Cléber então pediu a um de seus empregados que escrevesse na pedra a seguinte legenda: “Neste lugar, com risco da própria vida, Rafael salvou heroicamente seu amigo Cléber.”Feito isso, prosseguiram com suas caravanas.
          Cinco meses depois, em viagem de regresso, encontram-se os dois amigos naquele mesmo local. Como estivessem cansados, resolveram repousar à sombra da pedra onde se encontrava a legenda recordando o ato heróico de Rafael. Sentado na areia, puseram-se a conversar. Eis que, por motivo banal, surgiu um desentendimento entre os dois amigos, que acabaram discutindo. Exaltado, Rafael esbofeteou brutalmente o amigo.
            Cléber não revidou a ofensa. Levantou-se e escreveu na areia a seguinte legenda: “Neste lugar, por motivo fútil, Rafael ofendeu gravemente seu amigo Cléber.”
                  Surpreendido com o estranho procedimento, um dos ajudantes de Cléber observou:
                - Senhor, da primeira vez, quando Rafael o salvou, o senhor mandou gravar na pedra a sua atitude, ficando ali registrada para sempre. Agora, quando ele acaba de ofendê-lo tão gravemente, escreve na areia! Antes do cair da tarde, as ondas das águas já terão apagado a ofensa que seu amigo lhe fez! Por que isso, senhor?
                 - A razão é simples – respondeu Cléber. – O benefício que recebi de Rafael, permanecerá para sempre em meu coração. Mas a ofensa...

                No seu relacionamento com as pessoas, o que você considera mais: os benefícios ou as decepções que elas lhe causam?

                 Lembre-se: procure gravar em seu coração todo benefício que receber e apagar o quanto antes de sua memória as injustiças e as ofensas.                               
                                                                                                                                (Autor desconhecido)

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Prevenção contra o suicídio

Quando a ideia de suicídio, porventura, te assome à cabeça, reflete, antes de tudo, na Infinita Bondade de Deus, que te instalou na residência planetária, solidamente estruturada, a fim de sustentar-te a segurança no Espaço Cósmico.
Em seguida, ora, pedindo socorro aos Mensageiros da Providência Divina.
Medita no amor e na necessidade daqueles corações que te usufruem a convivência... ainda que não lhes conheças, de todo, o afeto que te consagram e embora a impossibilidade em que reconheces para medir quanto vales para cada um deles, é razoável que ponderes quantas lesões de ordem mental lhe causaria com a violência praticada conta ti mesmo.
Se a ideia perniciosa continua a torturar-te, mesmo que te sintas doente, refugia-te no trabalho possível, em que te mostres útil aos que te cercam.
Visita um hospital, onde consigas avaliar as vantagens de que dispões, em confronto com o grande número de companheiros portadores de moléstias irreversíveis.
Vai pessoalmente ao encontro de algum instituto beneficente, a que se recolhem irmãos necessitados de apoio total, para os quais alguns momentos de diálogo amigo se transformam em preciosa medicação.
Lembra-te de alguém que saibas em penúria e busca avistar-te com esse alguém, procurando aliviar-lhe a carga de aflição.
Comparece espontaneamente ao contato com amigos reeducandos que se encontrem internados em presídios do teu conhecimento, de maneira a prestares a esse ou aquele, algum pequenino favor.
Não desprezes a leitura de alguma página esclarecedora, capaz de renovar-te os pensamentos.
Entrega-te ao serviço do bem ao próximo, qualquer que ele seja e faze empenho em esquecer-te, porque a voluntária destruição de tuas possibilidades físicas, não só representa um ato de desconsideração para com as bênçãos que te enriquecem a vida, como também será o teu recolhimento compulsório à intimidade de ti mesmo, no qual, por tempo indefinível, permanecerás no envolvimento de tuas próprias perturbações.

                                                                                                 EMMANUEL

Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: Pronto Socorro
Edição CEU


O SUICÍDIO


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 SUICÍDIO



A palavra suicídio nos faz lembrar a morte fora de hora. Muitas vezes, temos o suicídio como uma saída para os nossos problemas terrenos. Que ledo engano!

Às vezes, quantos de nós não nos encontramos com uma sensação de vibrações altamente negativas, sem sabermos por que isso está nos acontecendo! Será que estamos sempre nos vigiando e orando, com a força da fé, como nos recomendou Jesus? Claro que não! Nem sempre estamos em ligação com as leis divinas.

Quando estamos com sensações destrutivas, estamos nos abraçando com o lado negativo da vida. Como precisamos nos consertar perante as ordens Superiores! Com o comando de Deus, em nossa vida, estaremos com altas vibrações, legítima de fé, paz e união. Confiemos que tudo realmente vai mudar.

Como precisamos cultivar o ser iluminado que somos! Jamais devemos pensar na solidão suicida, porque Jesus é o maior dos médicos a curar-nos dos pensamentos desnecessários e negativos pelos quais, muitas vezes, nos deixamos levar. 

Conservamos a vida, com fortes vibrações, se estivermos andando pelos caminhos que Jesus nos ensinou.

                                                                                                          Aparecida

                                                            São João do Rio do Peixe, 18/08/2010 



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                                                   OBSESSÃO,
UM FLAGELO DA HUMANIDADE

 A Humanidade vem sofrendo, ao longo dos tempos, a perseguição implacável de Espíritos obsessores, cujo objetivo é, quase sempre, a vingança contra as  pessoas que os prejudicaram em existências passadas. “O problema da obsessão é cada vez mais grave, generalizando-se numa verdadeira epidemia, que assola as multidões. ” Hoje, em dia, vem-se alastrando por toda parte, atingindo homens e mulheres, adultos e crianças, sem distinção de raça, nem de crença, nem classe social. Assim, de maneira sutil ou ostensiva, os obsessores vêm atormentando as suas vítimas, causando-lhes perturbações e sofrimentos os mais variados, sem dar-lhes sossego.
             “Do mesmo modo que as doenças resultam de imperfeições físicas, que tornam o corpo acessível às perniciosas influências exteriores, a obsessão é sempre o resultado de uma imperfeição moral que dá acesso a um espírito mau.” – Allan Kardec  – O Evangelho Segundo O Espiritismo.

             “- Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
- Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”
(Questão 459, O Livro dos Espíritos, Allan Kardec)

             Há dois mil anos, quando Jesus – o maior psicoterapeuta que já se viu – esteve aqui, ensinou-nos o único antídoto contra a obsessão.
                         Ei-lo:  
             “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e  orai pelos que vos maltratam e vos  perseguem, para que sejais filhos de vosso Pai que está  nos céus.”   (Mateus, cap. 5:44)                                                                                                                                                                                                                                                          
Mas, o que é obsessão? Obsessão é, portanto, a ação permanente que um Espírito mau ou ignorante exerce sobre uma determinada pessoa, usando de todos os recursos ao seu alcance para atormentá-la, como sejam: sugando-lhe energias, causando-lhe depressão, transmitindo-lhe ideias negativas, inspirando-lhe maus atos, estimulando vícios, entre outros sintomas mais graves. Essa ação, que não é temporária, apresenta-se em variados graus, desde a simples influência moral, sem percepção de sinais característicos (obsessão simples), até aqueles que vão da fascinação à subjugação. Neste último grau, a obsessão pode ser moral ou corporal e afeta a própria consciência da vítima, desencadeando processos alucinantes, paralisando a sua vontade, fazendo-a agir mesmo contrariamente ao seu desejo.  É, pois, a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais do indivíduo. A obsessão é uma doença, só que uma doença da alma, que deve ser tratada, no tempo certo, por métodos lógicos e racionais apresentados pela Doutrina Espírita, mas nem todos os casos são curáveis.                         
Os motivos ou causas da obsessão originam-se, geralmente, de vários fatores, dos quais os mais freqüentes são os seguintes: tendências viciosas; egoísmo; ambições desenfreadas; sentimentos de vingança; futilidade exagerada; desejo simples de fazer outros sofrerem, por ódio, inveja; apego às pessoas pelas quais nutriram grandes paixões, quando em vida; por interesse em destruir, dominar, provocar o mal; manter distúrbios, e assim por diante. Ela decorre sempre de uma imperfeição moral, porta aberta que dá acesso aos Espíritos maus.
Assim sendo, os Espíritos obsessores não são os únicos responsáveis pela obsessão. Geralmente, o maior responsável é a própria vítima, que é o algoz de ontem e que, hoje, está sendo cobrado pelo mal que fez ao obsessor, em vidas passadas. Pois, no planeta em que vivemos, ninguém é inocente, todos nós somos culpados. Em suma, este é o grande confronto entre os que devem e os que se acham no direito de cobrar.
A obsessão é uma realidade na história da Humanidade, pois ela existe desde os mais remotos tempos do ser humano na Terra. Tanto é verdade que diversos relatos da obsessão são fáceis de  encontrar nas Sagradas Escrituras, como nos seguintes casos, entre outros:

O endemoninhado gadareno

“Abordam à região dos gerosenos, situada defronte da Galiléia. Quando desceu para terra, veio-lhos ao encontro um homem da cidade, possesso de vários demônios, que, desde há muito, não se vestia nem vivia em casa, mas nos túmulos. Ao ver Jesus, prostrou-se diante d’Ele, gritando em alta voz: “Que tens que ver comigo, Jesus, Filho de Deus Altíssimo? Peço-Te que não me atormentes”. Efectivamente, Ele ordenava ao espírito impuro que saísse do homem, pois apoderava-se dele com freqüência. Prendiam-no com correntes e grilhões para o manterem em segurança, mas partia as cadeias, e o demônio impelia-o para os desertos. Jesus perguntou-lhe: “Qual é o teu nome?” “Legião”, respondeu, porque muitos demônios tinham entrado nele. E suplicava-Lhe que não os mandasse ir para o abismo. Ora andava ali a pastar no monte uma grande vara de porcos. Os demônios suplicaram a Jesus que os deixasse entrar neles. Ele permitiu-o. Saíram, pois, do homem, entraram nos porcos e a vara laçou-se do alto do precipício ao lago, e afogou-se. Ao ver o que se tinha passado, os guardas fugiram e levaram a notícia às cidades e aos campos. Saíram a ver o que se havia passado, vieram ter com Jesus e encontraram, sentado a Seus pés, vestido e em perfeito juízo, o homem de quem tinham saído os demônios. Os que tinham visto, contaram-Lhes como o possesso tinha sido curado. E toda a população do território dos gerosenos pediu a Jesus que Se afastasse deles, pois estavam possuídos de grande temor. Jesus subiu para a barca e afastou-Se dali. O homem de quem os demônios tinham saído pediu-Lhe para ficar com Ele, mas Jesus despediu-o, dizendo: “Volta para a tua casa e conta o que Deus fez por ti”. E ele foi publicando por toda a cidade tudo quanto Jesus lhe fizera.”    Lucas, cap. 8, versículos 26 – 39.

Solta-se a língua dum mudo

“Mal eles se tinham retirado, apresentaram-Lhe um mudo, possesso do demônio. Assim que o demônio foi expulso, o mudo falou; e a multidão, admirada, dizia: “Nunca se viu tal coisa em Israel”. Os fariseus, porém, diziam: “É pelo príncipe dos demônios que Ele expulsa os demônios.”      Mateus, cap. 9, versículos 32 – 34.
                                                                                       
O epiléptico de demoníaco

“Reunindo-se aos discípulos, viu em torno deles uma grande multidão, e uns escribas a discutirem com eles. Assim que viu Jesus, toda a multidão ficou surpreendida e acorreu a saudá-Lo. Ele inquiriu: “Que estais a discutir uns com os outros?”  Alguém, dentre a multidão, disse-Lhe: “Mestre, trouxe-Te o meu filho, que tem um espírito imundo. Quando se apodera dele, atira-o ao chão e ele põe-se a espumar, a ranger os dentes e fica rígido. Pedi aos Teus discípulos que o expulsassem, mas eles não o conseguiram.” Disse-lhes: “Ó geração incrédula, até quando estarei convosco? Até quando vos hei de suportar? Trazei-mo cá.” E levaram-lho. Ao ver Jesus, o espírito sacudiu violentamente o menino, e este, caindo por terra, começou a estrebuchar, deitando espuma pela boca. Jesus perguntou ao pai: “Há quanto tempo lhe sucede isto?” “Desde a infância, respondeu, e muitas vezes o tem lançado ao fogo e à água, a fim de o matar. Mas, se podes alguma coisa, socorre-nos, tem compaixão de nós”. Se podes!... “Tudo é possível a quem crê, disse-lhe Jesus.” Imediatamente o pai do menino disse em altos brados: “Eu creio! Ajuda a minha incredulidade”.
Vendo Jesus que afluía muita gente, ameaçou o espírito imundo, dizendo-lhe: “Espírito mudo e surdo, Eu te mando, sai do menino e não voltes a entrar nele.” Dando um grande grito e sacudindo-o violentamente, saiu. O menino ficou como morto, a ponto de a maior parte dizer que tinha morrido. Mas, tomando-o pela mãos, Jesus levantou-o e ele pôs-se de pé. Quando Jesus entrou em casa, os discípulos perguntaram-Lhe em particular: “Porque é que nós o não pudemos expulsar?” Respondeu: “Esta casta de demônios só pode ser expulsa com oração e jejum.”  Marcos, cap. 9, versículo 14 – 29.

Jesus cura ao sábado

“Ensinava Ele a um sábado, numa sinagoga. Estava lá uma mulher possessa, que um espírito tornara enferma havia dezoito anos: Andava curvada e não podia endireitar-se. Jesus, ao vê-la, chamou-a e disse-lhe: “Mulher, estás livre da tua enfermidade”; e impôs-lhe as mãos. No mesmo instante, ela endireitou-se e começou a dar glória a Deus. Mas o chefe da sinagoga, indignado por ver que Jesus fazia curas ao sábado, disse à multidão: “Seis dias há, durante os quais se deve trabalhar. Vinde, pois, nesses dias, para serdes curados e não em dia de sábado.” Replicou-lhe o Senhor: “Hipócritas, não solta cada um de vós, ao sábado, o seu boi ou o seu jumento da manjedoura e o leva a beber? E esta mulher, que é filha de Abraão, presa por Satanás há dezoito anos, não devia libertar-se desse jugo a um sábado?” Dizendo isto, todos os Seus adversários ficaram envergonhados e a multidão alegrava-se com todas as maravilhas que Ele realizava.”    Lucas, cap. 13, versículos 10 – 17.

A calúnia dos fariseus

“Jesus estava a expulsar um demônio mudo. Quando o demônio saiu, o mudo falou, e a multidão ficou admirada. Mas alguns dentre eles disseram: “É por Belzebu, príncipe dos demônios, que Ele expulsa os demônios”. Outros para o experimentarem, pediram-Lhe um sinal do Céu. Mas Jesus, que conhecia os seus pensamentos, disse-lhes: “Todo o reino dividido contra si mesmo será devastado e cairá casa sobre casa”. Se Satanás também está dividido contra si mesmo, como há de manter-se o seu reino? Pois vós dizeis que é por Belzebu que Eu expulso os demônios, por quem os expulsam os vossos filhos? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. Mas, se Eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, então quer dizer que o reino de Deus chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda o seu palácio, os seus bens estão em  segurança; mas, se aparece um mais forte e o vence, tira-lhes as armas em que confiava e distribui os seus despojos. Quem não está Comigo está contra Mim, e quem não junta comigo dispersa. Quando o Espírito imundo sai dum homem, vagueia por sítios áridos em busca de repouso, e não o encontrando, diz: “Voltarei para minha casa, de onde saí.” Ao chegar, encontra-a varrida e arrumada. Vai então e toma consigo outros sete espíritos piores do que ele; e, entrando, instalaram-se ali; E o estado final daquele homem torna-se pior do que o primeiro.”  Lucas, cap. 11, versículos 14 – 26.

“Ao entardecer, apresentaram-lhe muitos possessos, e Ele com Sua palavra, expulsou os espíritos e curou todos os que estavam enfermos; para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaias: “Ele tomou as nossas enfermidades e carregou as nossas dores.”  Mateus, cap. 8:16-17

Como vimos, só existe obsessão porque ainda existem inferioridades em nosso Espírito. Por isso, a sua cura depende sempre do obsedado, do esforço sincero que ele empreender para se libertar de suas imperfeições, tais como: inveja, língua maledicente, olhos maliciosos, palavra caluniosa, atos de egoísmo ou orgulho, ingratidão,  maus pensamentos, impulsos de agressão, ódio, mágoas, ressentimentos, prejulgamento, entre outras. Essa é uma tarefa longa e difícil, que não se pode precisar o número de dias, meses ou anos que durará. Assim, quando o obsedado conseguir desenvolver amor em seus sentimentos, terá elevado a própria freqüência vibratória, fugindo da sintonia que tinha com o Espírito obsessor, principalmente, pela sua própria transformação moral.                                                                                                  
                                                                                                  Antonio Nogueira da Nóbrega

PARA REFLETIR
  
 A palavra demônio deriva do termo grego “daimon” e significa gênio ou espírito, bom ou mau, sem distinção. Para os antigos, divindade, gênio do bem ou do mal, que presidia os destinos de cada homem, cidade ou estado. Mas, na sua acepção moderna, esse termo significa gênio ou representação do mal: Lúcifer, Diabo, Satanás, entre outros.

 “Encontrar Jesus realmente, não significa trocar de religião, mas, sim, mudar radicalmente a intimidade do nosso ser, fazendo a nossa reforma interior definitiva – com o nascimento do homem novo, que veio finalmente à luz d’Aquele que é a Luz do Mundo.”

 “É mais lógico o Espírito retornar à vida corporal, em um novo corpo, formado especialmente para ele, do que ressuscitar do antigo que morreu, que nem existe mais, o que - segundo a Ciência - é materialmente impossível, uma vez que os elementos desse corpo que retornou ao pó estão, há muito tempo, dispersos e absorvidos”.


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ORAÇÃO DE LOUVOR E AGRADECIMENTO
(Oração da manhã)

Ó Deus Todo-Poderoso, Pai justo, misericordioso e bom; bendito e louvado seja o Vosso Santo Nome, para sempre seja louvado, por todos os séculos dos séculos, em todo o Universo, do qual sois o Criador! 
                                                                          Amém!
Senhor, em meu nome e de todos os meus familiares, obrigado por mais este dia de vida que nos destes; fazei com que ele se repita por muitos e muitos anos, cheio de muita paz, harmonia, saúde  felicidade e sucesso nos nossos empreendimentos, principalmente na nossa jornada espiritual.
Meu Deus, nós Vos agradecemos, por ter escutado a nossa prece, concedendo-nos a graça almejada.
Obrigado, também, Senhor, pelo pão de cada dia que nos destes até hoje; fazei com que ele sempre esteja presente em nossa mesa.
Senhor, dai-nos força e coragem para suportarmos,
com paciência e resignação, o nosso fardo pesado, que é compatível com as nossas forças,
para só depô-lo aos Vossos pés, quando chegar a  hora da nossa chamada!
Obrigado, enfim, Senhor, por mais esta oportunidade que nos destes de estarmos matriculados nesta bendita escola da Terra, para aprendermos a amar e perdoar os nossos inimigos, fazer o bem àqueles que nos perseguem e caluniam,  como nos ensinou Jesus, a fim de resgatarmos o nosso passado e nos prepararmos para o futuro. Que assim seja!
                                                                                                                                                               (Anônimo)

   
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O DEFEITO DO OUTRO PODE SER O SEU

A mulher olhou, através da janela, e viu a vizinha que estava pendurando os lençóis no varal. Comentando o fato com o marido, disse-lhe:
- Desde que nos mudamos para este bairro, venho observando como é encardida a roupa da vizinha. Eu teria vergonha de pendurar, no varal, uma roupa tão mal lavada. Isso é relaxamento, um desleixo... Na verdade, acho que isso é preguiça!
O marido observava calado, enquanto tomava seu café.
E, assim, a cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, dizendo que cada vez que observava as roupas da vizinha, elas apresentavam um aspecto muito pior. Enquanto isso, a vizinha continuava pendurando suas roupas no varal. Certo dia, uma surpresa! Ao reparar nas roupas da vizinha, a mulher ficou abismada. Estavam brancas, limpinhas, as cores vivas.
- Criou vergonha!  – disse ela. – Perdeu a preguiça e esfregou mais, ou então trocou a marca do sabão.
- Nada disso! Fui eu que lavei – replicou o marido.
- Você lavou a roupa da vizinha?!!!
- Não, mulher, hoje eu acordei mais cedo e lavei os vidros de nossa janela! Eram eles que estavam encardidos – respondeu o marido.

Geralmente o defeito que notamos no outro está em nós mesmos. Projetamos fora o que está dentro de nós.
E assim é: tudo depende da janela através da qual observamos os fatos. Antes de criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir, verifique seus próprios defeitos e limitações. Devemos olhar de tudo para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos.
Só assim poderemos ter a real noção do real valor de nossos amigos. Lave sua vidraça!
.(Autor desconhecido)

“Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho, e então verás como poderás tirar o argueiro
do olho do teu irmão”, disse Jesus - segundo Mateus, capítulo 7, versículo 5.”

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  Voltando da Guerra

Esta história é sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa depois de ter lutado no Vietnã. Ele ligou para seus pais :
- Mãe, pai, eu estou voltando para casa, mas eu tenho um favor a pedir. Tenho um amigo que gostaria de trazer comigo. - Claro, nós adoraríamos conhece-lo!!!
- Há algo que vocês precisam saber, continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido na luta: pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Ele não tem nenhum lugar para ir e por isso, eu quero que ele venha morar conosco.
- Sinto muito ouvir isso, filho, nós talvez possamos ajudar a encontrar um lugar para ele morar.
- Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco.
- Filho, você sabe o que está pedindo? Alguém com tanta dificuldade seria um grande fardo para nós. Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo.
Neste momento o filho bateu o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois, eles receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio. Os pais, angustiados, voaram para São Francisco e foram levados para o necrotério, afim de identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas para seu horror, descobriram algo que desconheciam:
O filho deles tinha apenas um braço e uma perna.
Os pais, nesta história, são como muitos de nós. Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis. De preferência, ficamos longe destas e de outras que não são saudáveis, bonitas ou espertas como nós somos.
Precisamos aceitar as pessoas como elas são, e ajudar a todos na compreensão daqueles que são diferentes de nós.

Este é o AMOR INCONDICIONAL!
E ele é para todos!

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 A compaixão
 
Era uma vez um velho muito velho, quase cego e surdo, com os joelhos tremendo. Quando se sentava à mesa para comer, mal conseguia segurar a colher. Derramava a sopa na toalha e, quando afinal, acertava a boca, deixava sempre cair um bocado pelos cantos. O filho e a nora dele achavam, que era uma porcaria e ficavam com nojo.
Finalmente, acabaram fazendo o velho se sentar num canto atrás do fogão. Levavam comida para ele numa tigela de barro e, o que era pior, nem lhe davam o bastante. O velho olhava para a mesa com os olhos compridos, muitas vezes cheios de lágrimas.
Um dia, suas mãos tremeram tanto que ele deixou a tigela cair no chão e ela se quebrou. A mulher ralhou com ele, que não disse nada, só suspirou.
Depois ela comprou uma gamela de madeira bem baratinha e era ali que ele tinha de comer. Um dia, quando estavam todos sentados na cozinha, o neto do velho, que era um menino de quatro anos, estava brincando com uns pedaços de pau.
O que é que você está fazendo? – perguntou o pai.
Estou fazendo um cocho, para papai e mamãe poderem comer quando eu crescer. O menino respondeu.
O marido e a mulher se olharam durante algum tempo e caíram no choro. Depois disso, trouxeram o avô de volta para a mesa.
Desde então passaram a comer todos juntos e, mesmo quando o velho derramava alguma coisa, ninguém dizia nada.


“Quanto maior o poder, maior o perigo de abuso.”
Edmund Burke

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  TREM DA VIDA

 Há algum tempo atrás, li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem. Uma leitura extremamente interessante, quando bem interpretada.
Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros. Quando nascemos, entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que julgamos estarem sempre nessa viagem conosco: nossos pais, infelizmente, isso não é verdade;  em alguma estação, eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituível... Mas isso não impede que, durante a viagem, encontremos pessoas, irmãos, amigos e amores maravilhosos.
Muitas pessoas tomam esse trem apenas a passeio. Outros encontrarão, nessa viagem, somente tristezas. Ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por ele de uma forma que, quando desocupam seu assento, ninguém sequer percebe.
Curioso é constatar que alguns passageiros que nos são tão caros acomodam-se em vagões diferentes dos nossos; portanto, somos obrigados a fazer esse trajeto separado deles, o que não impede, é claro, que, durante o trajeto, atravessemos com grande dificuldade nosso vagão e cheguemos até eles... Só que infelizmente jamais poderemos nos sentar ao seu lado, pois já terá alguém ocupando aquele lugar.
Não importa, é assim a viagem, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas, retornos... Façamos essa viagem, então, da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiver de melhor, lembrando, sempre que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender porque nós também fraquejamos, muitas vezes, e com certeza haverá alguém que nos entenderá.
O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado. Eu fico pensando se quando descer desse trem, sentirei saudades. Acredito que sim. Mas, separar-me de alguns amigos que fiz nele, será no mínimo dolorido. Deixar seus filhos continuarem a viagem sozinhos, com certeza, será muito triste, mas me agarro na esperança de que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram, e o que vai me deixar feliz, será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
Amigos, façamos com que a nossa estada, nesse trem, seja tranqüila, que tenha valido a pena e que, quando chegar a hora de desembarcamos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem.
 Autor desconhecido

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 O ABORTO

O aborto é um dos maiores crimes, aos olhos de Deus. Ceifa vidas indefesas; frustra oportunidades de redenção a criaturas ávidas de progressos espirituais.
A constituição da família é programada na Espiritualidade; não é obra do acaso. O grupo familiar, quase sempre, se compõe de Espíritos que já viveram juntos em outras existências, vinculadas por experiências comuns, malogradas.
Deus, face à sua misericórdia ilimitada, permite a volta dos antigos comparsas ou litigantes, à paisagem terrestre, a fim de que a animosidade existente se dissolva através de experiências nobilitantes, gerando laços de amor, eternos e imutáveis.
O Espírito que aguarda, ansiosamente, a oportunidade de renascer, apenas, cobra dos futuros pais a promessa feita, na Espiritualidade, antes do reingresso do grupo às formas físicas.
Como o aborto cancela esse ensejo redentor, de estudo e de trabalho dignificantes, na face da terra, o espírito é dominado por incontida revolta, procurando, às mais das vezes, se vingar dos seus algozes, permanecendo no ambiente doméstico a obsedá-los, transmitindo-lhes desequilíbrios psicofísicos, de difíceis diagnósticos.
Convém lembrar que o Espírito, consoante determina a lei divina, se liga ao futuro corpo, desde o instante da concepção. Assim, o aborto, em qualquer período da gestação, representa um crime ignóbil, acarretando conseqüências dolorosas aos responsáveis pelo ato criminoso.
Muitas criaturas procuram justificar a prática do aborto, baseadas na elevação constante do custo de vida, na impossibilidade de dar aos filhos uma educação primorosa, esquecidas de que a melhor educação não custa nada; é aquela que se conquista no lar, no estudo e na vivência dos ensinamentos sofrimentos imprevisíveis, tanto nesta, quanto em outras vidas.
Jesus não deixou margem a dúvidas, quando afirmou, categórico: “Quem com ferro fere, com ferro será ferido”. É a lei divina que se cumpre, dando, a cada um, segundo as necessidades e merecimento. “A semeadura é livre, porém a colheita é obrigatória”, disse alguém, com sabedoria.
 Armando Fernandes de Oliveira


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DEUS
 Passei tanto tempo Te procurando.
Não sabia onde estavas. Olhando para o infinito,
Não Te via.
E pensava comigo mesmo: Será que Tu existes?
Não me contentava na busca e prosseguia,
Tentava Te encontrar nas religiões e nos templos,
Tu não estavas.
Busquei-Te através de sacerdotes e pastores,
Também não Te encontrei.
Senti-me só, vazio, desesperado e descrente.
E na descrença Te ofendi.
E na ofensa tropecei e no tropeço caí.
E na queda senti-me fraco e fraco procurei socorro.
No socorro encontrei amigos.
Nos amigos encontrei carinho.
No carinho vi nascer o Amor.
Com Amor vi um mundo novo
E no mundo novo resolvi viver.
O que recebi resolvi doar.
Doando alguma coisa, muito recebi.
E recebendo me senti feliz.
E, ao ser feliz, encontrei a paz.
E tendo paz foi que enxerguei
Que dentro de mim é que Tu estavas.
E, sem procurar-Te, foi que te encontrei.

“Conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres.”

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 A IMPORTÂNCIA DO TRATAR BEM

Por que as relações humanas estão tão difíceis nos nossos dias? As pessoas já não sabem prestar um favor, não sabem dizer mais “muito obrigado”, “desculpe”, “pois não” e outras expressões desse tipo, que  proporcionam estímulo a quem as recebe.
Se é num supermercado, a moça que nos atende o faz com a maior má vontade possível, como se ela estivesse ali obrigada; se é numa loja, o caixa nos devolve o troco jogando, como se não fôssemos seres humanos iguais a ele, como se a nossa compra, por mínima que fosse, não estivesse contribuindo para o seu pagamento mensal.
Entendendo perfeitamente que o mundo agitado em que vivemos, onde tudo é difícil de se conseguir e onde a carestia ganha proporções insuportáveis, todos tenham seus problemas e preocupações. Mas, seria um motivo para se tratar indevidamente as pessoas? Por acaso, alguém tem culpa de nossos  “grilos”?
As pessoas se esqueceram de ser gentis. Em vez de mostrarem um sorriso, elas agridem, como se essa fosse a maneira de livrar-se de suas “fossas”, de seus problemas.
Se todos chegassem à conclusão de que “tratar bem” eleva quem assim age, o mundo não seria tão cheio de misérias, de tristezas, de obstáculos.
A vida seria muito mais facilmente vivida e “curtida”.
Muitas outras coisas são difíceis de se fazer e a gente faz, por cima de pau e pedra.
Por que não tratar bem a Humanidade, já que isso é tão fácil de ser feito?
Era bom que voltasse o tempo em que os jovens ofereciam lugar aos mais velhos; em que o “muito obrigado” e o “por favor” eram usados adoidados, como se fizessem parte da própria personalidade de cada um, em que as atenções às pessoas de qualquer classe social eram mantidas e sempre colocadas em primeiro plano.
Mas, o povo parece não querer saber disso. Só quer saber de subir na vida, de ganhar dinheiro, de derrubar os outros. Um sorriso não existe pra ninguém de graça. Uma atenção que seja idem.
Se o mundo tivesse mais gente disposta a ajudar, mais gente consciente da importância do sorriso e harmonia, não seria tão difícil palmilhar o espaço entre o nascer e o morrer, e tudo caminharia dentro da paz e tranqüilidade.
(autor desconhecido)

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ATES DE FALAR  DE  ALGUÉM,
 FAÇA O TESTE DAS TRÊS PENEIRAS


Chegou um novo morador no bairro. Logo no primeiro dia, dona Flora foi à sua casa falar com ele a respeito de seu vizinho:
- Seu Pedro, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do João...
E nem chegou a terminar a frase, porque Pedro a interrompeu:
- Espere um pouco, dona Flora! O que a senhora vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Peneiras?! Que peneiras?!  – perguntou a fofoqueira desconcertada.
- A primeira é a da verdade. Tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
- Não! Como posso saber? O que sei foi o que me contaram, mas acho que ...
- Então sua história já vazou pela primeira peneira.Vamos à segunda, que é a da bondade. O que vai me contar é alguma coisa que gostaria que os outros dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre de uma coisa dessas!
- Então sua história vazou também pela segunda peneira.Vamos à terceira, que é a da necessidade. A senhora acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou passá-lo adiante?
- Não, senhor! Não tenho necessidade de contá-lo. E, olhando bem, depois de passá-lo, pelas três peneiras, vi que não sobrou nada do que eu ia lhe contar!
Dona Flora deixou a casa do novo vizinho cabisbaixa, muito envergonhada.
 Já pensaram como as pessoas seriam mais felizes se todas elas usassem essas três peneiras? Por isso, antes de falar mal de alguém, ou quando surgir algum boato por aí, faça o teste das três peneiras; se o fato vazar por uma delas, é melhor silenciar que passá-lo adiante.

PENSAMENTOS
“Não faças aos outros o que não queres que te façam.”
“Toda infelicidade vem da boca.”
“A mentira tem pernas curtas.”
“São necessárias muitas mentiras para sustentar uma.”
“Só dura a mentira enquanto a verdade não chega.
“Quem faz o próximo sofrer, pratica o mal contra si mesmo.”
“Um ex-amigo é pior do que um inimigo.” .
“Só se atiram pedras às árvores frutíferas.”
“Saber o que é certo e não fazê-lo é a pior das covardias.”
“Ao mentiroso convém ter boa memória.”
“Cura-se a ferida que a espada faz; é incurável a que faz uma língua.”
  
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O PERDÃO

 Graças a Deus! Graças a Deus! Que a paz do Senhor esteja convosco! 
Irmãos, o perdão ao próximo é necessário, porque ele gera amor, e o amor nos traz muita felicidade. Além de nos aproximar de Deus, ele nos liberta do ódio, este monstro devorador, pai da vingança, que nos afasta do Divino Criador, causando-nos muito sofrimento.
A caridade é obrigação de todo cristão, e, perdoar a quem nos ofendeu, é um dos maiores gestos de caridade moral. E, quanto maior for a ofensa recebida, maior será o mérito do perdão, pois ele é proporcional à gravidade da falta cometida. “Fora da caridade, não há salvação”, (Paulo, o Apóstolo)
Irmãos queridos, vamos quebrar o círculo vicioso da vingança, para que possamos ter a nossa paz tão desejada. É difícil perdoar a quem nos ofendeu, eu o sei, mas é possível e indispensável, porque, enquanto não pagarmos até o último centavo, não sairemos desta prisão, asseverou Jesus.
A felicidade está dentro de cada um de nós, só basta nos aceitarmos como somos e nos contentarmos com o que temos. “A cada um, segundo as suas obras”, disse Jesus. Não vamos culpar os outros por nossos erros ou fracassos, porque nós colheremos apenas o fruto doce ou amargo da nossa sementeira.
“A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”. Por isso, não podemos jamais transferir a nossa colheita para os outros. Portanto, só cabe a cada um de nós colher, com paciência e resignação, os frutos amargos de nossa semeadura malfeita. Além disso, temos que orar e vigiar, como recomendou Jesus, para não cairmos na tentação de plantar de novo a mesma semente de sabor amargo.
Sigam, irmãos queridos, o caminho do Bem, procurando sempre ajudar naturalmente a quem tanto necessita de uma mão caridosa para resgatá-lo do fundo do poço.
             Muita paz e muita luz!
                                                                   Clara

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“Pergunta-se

Você, que reclama o que não recebe, já pensou no que não dá?
Você, que se lamenta porque sofre, já pensou no quanto faz sofrer?
Você, que acusa a ignorância, já avaliou seus conhecimentos?
Você, que condena o erro, já percebeu quanto erra?
Você, que se diz amigo sincero, já se analisou com sinceridade?
Você, que se queixa da penúria, já viu quanto possui mais que os outros?
Você, que critica o mundo, já fez algo para melhorá-lo?
Você, que sonha com o Céu, quanto já fez para extinguir o inferno?
Você, que se diz modesto, não terá orgulho de parecer humilde?
Você, que condena o mal, tem procurado difundir o bem?
Você, que deplora a indiferença, tem usado bem suas riquezas?
Você, que se condói com os espinhos, tem cultivado rosas?
Você, que tanto lamenta as trevas, tem espalhado luz?
Você, que se ocupa consigo mesmo, tem se preocupado com os outros?
Você, que se sente tão pequenino, tem procurado crescer?
Você, que se queixa da solidão, tem buscado a companhia de um amigo?
Você, que se revolta contra a doença, que tem feito pela saúde?
Você, que almeja a concórdia, tem combatido a discórdia?
Você, que se diz servo de Deus, tem servido para alguma coisa?”

“A sabedoria dos sábios consiste em uma extraordinária dose de bom senso.”
Reitor W. R. Inge
   
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 “ CONTA E TEMPO

Deus pede estrita conta de meu tempo
E eu vou, do meu tempo, dar-Lhe conta;
Mas, como dar, sem tempo, tanta conta,
Eu que gastei, sem conta, tanto tempo?
Para dar minha conta feita a tempo,
O tempo me foi dado e não fiz conta;
Não quis, sobrando tempo, fazer conta,
hoje quero acertar conta e não há tempo.
Oh vós que tendes tempo sem ter conta,
Não gasteis vosso tempo em passatempo;
Cuidai, enquanto é tempo, em vossa conta.
Pois aqueles que, sem conta, gastam tempo,
Quando o tempo chegar de prestar conta,
Chorarão, como eu, o não ter  tempo.”

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NÃO RECEBI NADA DO QUE PEDI
 Pedi a Deus para ser forte,
a fim de executar projetos grandiosos,
E ele me fez fraco
para conservar-me humilde.
Pedi a Deus que me desse saúde para
realizar grandes empreendimentos,
E Ele deu-me a doença para compreendê-Lo melhor.
Pedi a Deus riqueza, para tudo possuir,
E Ele deixou-me pobre para não ser egoísta.
Pedi a Deus poder para que os homens precisassem de mim,
E Ele deu-me humildade para que d'Ele precisasse.
Pedi a Deus tudo para gozar a vida,
E Ele me deu a vida para gozar de tudo.
Senhor, não recebi nada do que pedi,
Mas deste-me tudo o que eu precisava,
E, quase contra a minha vontade.
As preces que não fiz foram ouvidas. Louvado sejas, ó meu Deus!
Entre todos os homens
NINGUÉM TEM MAIS DO QUE EU.
                                         

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                                                                    PAI NOSSO

Não posso dizer “pai nosso”, se não vejo em todos os homens irmãos meus.
Não posso dizer “que estais no céu”, se o que me preocupa são os bens da terra.
Não poso dizer “santificado seja o vosso nome”, se a minha vida é uma imagem de cristão falso.
Não posso dizer “venha a nós o vosso reino”, se não deixo o amor de Cristo nascer em mim.
Não posso dizer “seja feita a vossa vontade, assim na terra com no céu”, se divinizo as minhas vontades, se o que me importa é o que quero.
Não posso dizer “o pão de cada dia nos dai hoje”, se não sou capaz de repartir o meu pão com os necessitados.
Não posso dizer “perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”, se a minha vida é permanentemente ofensa à justiça, à caridade.
Não posso dizer “e não nos deixei cair em tentação, mas livra-nos de todo o mal”, se fecho os olhos à mão estendida, os ouvidos ao pedido, se fujo de minha responsabilidade, como homem na construção de um mundo melhor.
Não posso dizer “amém”, porque minto, se não aceito tudo isso...
  
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VIVER

"Viver
é construir e planejar o futuro, é
tentar reduzir sonhos e
sonhar fantasias, é
conservar-se acima dos
sonhos.
 Viver
é compartilhar momentos
de ternura, é derramar
lágrimas e distribuir
sorrisos, é entender a
magia de ser humano.

Viver
é controlar emoções, é expandir
felicidade, é autenticar
os conhecimentos
mentais e espirituais, é
ser capaz de ultrapassar
obstáculos e derrubar
barreiras.

Viver
não é somente dizer “Eu
vivo”, é ressuscitar
sonhos mortos, é
abandonar sonhos mal
sonhados, é sofrer, mas
não deixar o sofrimento vencer.

Viver
não é apenas existir, é tentar
ser alguém e buscar
idéias, é ser capaz de
lutar contra o mal.

Viver
é suficientemente
humano, é desenvolver
os mistérios da vida, é
procurar com os olhos o
que o coração procura:
SER FELIZ!"
         
                                           
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                                 ORAÇÃO DE MUITO OBRIGADO

Obrigado, Senhor, muito obrigado!
Obrigado, meu Deus, por mais esta existência que nos destes, que é mais uma oportunidade para podermos ressarcir os nossos débitos de outrora e evoluirmos!
Obrigado pela noite tranquila que passou e pelo novo dia que surgiu, cheio de paz e luz.
Obrigado pelo pão que alimenta o nosso corpo; obrigado, também, pela água que sacia a nossa sede, e pelo ar que fornece de graça o oxigênio tão indispensável à nossa vida.
Obrigado pelos parênteses, pelos amigos e pelos vizinhos que nos destes; obrigado, também, pelas criaturas de difícil convivência que colocastes sobre o nosso caminho para serem, ao mesmo tempo, a causa dos nossos sofrimentos e a prova da nossa paciência.
Obrigado, em particular, pela graça de termos sido bem-sucedidos nas tarefas realizadas no dia de hoje.
Ó Deus Todo-Poderoso, Criador dos Céus, da Terra e de todas as coisas que nela existem, e que não são obras do homem, nós Vos agradecemos por tudo quanto nos tem dado.
Obrigado, Senhor! Muito obrigado!

                                                                           (Anônimo)


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“UMA OSTRA QUE NÃO FOI FERIDA NÃO PRODUZ PÉROLAS


 As pérolas são feridas curadas. São produtos da dor, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia. A parte interior da concha de uma ostra é uma substância lustrosa, chamada nácar. Quando um grão de areia penetra, as células do nácar começam a trabalhar  e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra.
Como resultado, uma linda pérola é formada. Uma ostra que não foi ferida de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada...
Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo? Já foi acusado de ter dito coisas que não disse? Suas idéias já foram rejeitadas, ou mal interpretadas? Você já sofreu os duros golpes do preconceito? Já recebeu o troco da indiferença? Então, produza uma pérola!!!
Cubra suas mágoas com várias camadas de amor. Infelizmente são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de movimento. A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, deixando as feridas abertas, alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que Cicatrizem. Assim, na prática, o que vemos são muitas “ostras” vazias, não porque não tenham sido feridas, mas porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor.
Lembre-se de deixar as feridas cicatrizarem, pois apenas dessa forma você produzirá PÉROLAS!!!"


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UMA REALEZA TERRESTRE

Quem melhor do que eu poderá compreender a verdade destas palavras de Nosso Senhor: “Meu  reino não é deste mundo”? O orgulho me perdeu sobre a Terra; quem, pois compreenderia a insignificância dos reinos deste mundo, se eu não o compreendesse? Que carreguei comigo da minha realeza terrestre? Nada, absolutamente nada; e como para tornar a lição mais terrível, ela não me seguiu até o túmulo! Rainha eu fui entre os homens, rainha eu acreditava entrar no reino dos céus. Que desilusão! Que humilhação, quando em lugar de ser ali recebida como soberana, vi acima de mim, mas bem acima, homens que eu acreditava bem pequenos e que desprezei porque não eram de um sangue obre! Oh! Então eu compreendi a esterilidade das honras e das grandezas que se procura com tanta avidez sobre a Terra!
Para se prepara um lugar neste reino, é preciso a abnegação, a humildade, a caridade em toda a sua prática celeste, a benevolência para com todos; não se vos pergunta  o que fostes, que posição ocupastes, mas o bem que haveis feito, as lágrimas que enxugastes.
Oh! Jesus! Dissestes que teu reino não era deste mundo, porque é preciso sofrer  para alcançar o céu, e os degraus do trono não nos aproximam  dele; são os caminhos mais penosos da vida que a ele conduzem; procurai, pois, seu caminho através das sarças e dos espinhos, e não entre as flores.
Os homens correm atrás dos bens terrestres, como se os devessem guardar para sempre; mas aqui não há mais ilusões; eles se apercebem logo de que não agarraram senão uma sombra, e negligenciaram os únicos bens sólidos e duráveis, os únicos que lhes são de proveito na morada celeste, os únicos que podem a ela lhes dar acesso.
Tende piedade daqueles que não ganharam o reino dos céus; ajudai-os com as vossas preces, porque a prece aproxima o homem do Altíssimo, é o traço de união entre o céu e a Terra; não o esqueçais. 

(UMA RAINHA DE FRANÇA, Havre, 1863).
Extraído do livro “O EVANGLEHO SEGUNDO O ESPIRITISMO”, PÁGINAS 46-47
          
  
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"NÃO PERGUNTE: 'POR QUÊ?', MAS 'PARA QUÊ?'


            “Um dia um fazendeiro da aldeia foi pedir ajuda a um sábio e disse:
- Homem sábio, ajude-me. Uma coisa horrível me aconteceu. Meu boi morreu, e eu não tenho outro animal para me ajudar a arar o campo! Essa não foi a pior coisa que poderia me acontecer?
O homem sábio respondeu:
- Talvez sim, talvez não.
O fazendeiro correu de volta para a aldeia e contou a seus vizinhos que o homem sábio ficara maluco. Estava claro que aquilo era a pior coisa que lhe podia ter acontecido. Por que ele não percebia isso?
No dia seguinte, entretanto, um cavalo jovem e forte foi visto nas proximidades da fazenda do homem. Como ele não tinha nenhum boi para ajudá-lo, teve a idéia de aproveitar o cavalo no lugar do boi. Que felicidade para o fazendeiro! Arar o campo nunca tinha sido tão fácil. Ele voltou então ao homem sábio para se desculpar:
- Você estava certo, perder meu boi não foi a pior coisa que poderia me acontecer. Foi uma bênção disfarçada! Eu nunca poderia ter capturado o meu novo cavalo se não fosse aquele fato. Você há de concordar que essa foi a melhor coisa que poderia ter acontecido.
O homem sábio tornou a dizer.
- Talvez sim, talvez não.
“De novo não”, pensou o fazendeiro. “Agora não há dúvidas de que o homem sábio está enlouquecendo.”
Mais uma vez, porém, o fazendeiro não sabia o que o aguardava. Alguns dias mais tarde voltou ao homem sábio com a seguinte notícia:
- Meu filho estava andando a cavalo, caiu e quebrou a perna. Agora não pode mais me ajudar na colheita. O senhor há de concordar comigo que essa foi a pior coisa que me poderia acontecer, não acha?
E o sábio respondeu:
- Talvez sim, talvez não.
O fazendeiro ficou decepcionado com o sábio e pensou: “Coitado! Ele já está velho e não sabe mais aconselhar. Claro que essa foi a pior coisa que me poderia ter acontecido!”
            Passado uns dias, chegaram tropas no vilarejo para levar todos os homens jovens e saudáveis para uma guerra que tinha acabado de estourar. O filho do fazendeiro foi o único jovem que não teve que ir. E então o fazendeiro entendeu que aquele também não havia sido a pior coisa que lhe tinha acontecido.”


           “Você só aceitará o sofrimento quando substituir a pergunta ‘por quê’  pela pergunta ‘para quê.' Só assim você entenderá o propósito dos acontecimentos.”



                                                                 oooooOooooo  

                                                               
                                                                     SEMEIA SEMPRE...


No campo, tu és um semeador.
Não podes fugir à responsabilidade de semear.
Não digas que o solo é árido, que não chove frequentemente,
Que o Sol queima, ou que a semente não serve.
Não é a tua função julgar a terra e o tempo.
Tua missão é semear. A semente é abundante!
Um pensamento, um sorriso, um olhar carinhoso, uma palavra suave, um gesto de compreensão, um copo de água são sementes que germinam facilmente.
Não semeies descuidadamente como quem cumpre uma missão superficial ou forçada.
Semeia com interesse, com amor, com atenção,
Como quem encontrou nisso o motivo central de sua felicidade.
E ao semear, não penses: quanto receberei em troca?
Quanto demorará a colheita?
Recorda que não semeias para te envaideceres, para receberes agradecimentos.
Tu semeias porque não podes estar ocioso, porque não podes viver sem dar e sem doar-te.
És dono de ti mesmo, da vida e do Universo!
Tua semente, pois, não cairá no vazio.
Sem esperar recompensa, tu a receberás.
Sem esperar riquezas, tu enriquecerás.
Sem contar com a colheita, tudo se multiplicará.
E isso, porque tu semeias no Reino onde dar é receber,
Onde perder a vida é encontrá-la, onde gastar servindo é aumentar.
Semeia,  semeia sempre, em todo terreno, em todo tempo, em todo lugar a boa semente. Com amor e interesse: como se estivesse semeando o próprio coração.”

(Autor desconhecido) 

    

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 PRECE

Senhor Jesus!
Faze-nos dignos daqueles que espalham a verdade e o amor!
Acrescenta os tesouros da sabedoria nas almas que se agradecem no amparo aos semelhantes.
Ajuda aos que se despreocupam de si mesmos, distribuindo em Teu Nome
a esperança e a paz...
Ensina-nos a honrar-te os discípulos fiéis com o respeito e o carinho que lhes devemos.
Extirpa do campo de nossas almas a erva daninha da indisciplina e do orgulho, para que a simplicidade nos favoreça a renovação.
Não nos deixes confiados à própria cegueira e guia-nos o passo, no rumo daqueles companheiros que se elevam, humilhando-se, e que, por serem nobres e grandes, diante de Ti, não se sentem diminuídos, em se fazendo pequeninos, a fim de auxiliar-nos...
Glorifica-os, Senhor, coroando-lhes a fronte com os teus lauréis de luz!...

André Luiz
Psicografia de
Francisco Cândido Xavier
                                                                     
                                                                
                                                                 oooooOooooo        

                                                                    
                                                                      NO LIMITE     


Em muitas ocasiões nosso diálogo com Deus dar-se de maneira silenciosa. Sem palavras, é verdade, mas, com profundo sentimento n’alma. Nos debruçamos sobre nossas dúvidas e dialogamos com Ele, agora, com o silêncio quebrado pela linguagem da perplexidade. Com a audácia da ansiedade, perguntamos-lhe: Senhor, até quando? Responde-me! Por que logo comigo?...
Deus sabe que nós temos limitações, e que essa consciência vem sempre acompanhada da sensação de fracasso. O limite é o lugar que jamais gostaríamos de atingir. É o ponto em que as perguntas ficam sem respostas; o medo se impõe e as inquietações sufocam a paz! Dir-se-ia, o momento de rompimento das forças, tanto internas, quanto externas.
Muitas vezes, ficamos a nos cobrar respostas pelas coisas que não esperávamos que acontecessem: amarga saudade de quem se foi; angústia pela dor que não cessa; as cobranças pelo tempo perdido; madrugadas que se transformaram em “via-crucis” e, até por ironia, observa-se a ausência de um “Cireneu” que ajudasse a diminuir nossa solidão e tornar mais pálido nosso “calvário”. Que fazer, então, para evitar que a corda se rompa? Insistir em conversar com Deus!...
A primeira atitude a tomar, é reconhecer nossa finitude. Ninguém é tão forte que dispense auxílio. Entretanto, momentos há em que, nem a boa vontade ajuda. Só o socorro daquele que não conhece limites – Deus! Ele nos tira da prostração, nos consola, e dar novo horizonte. Deus enxuga nossas lágrimas e nos dar sua paz.
Quando tudo parecer sem solução, olhe para o “Mestre Amado”. Ele exclamará; Sê firme! – toda crise é passageira; só a vida continua! Seja otimista. Calvário – não é só sofrimento; a vitória começa n’Ele! Exulte!...
Confie no Senhor, e seu diálogo silencioso saltará os microfones celestes, e você bradará ao mundo: Só o Senhor é Deus!... Ele é a força que nos sustenta.

                       “O limite é o lugar que jamais gostaríamos de atingir.”


Estevam Fernandes é pastor

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O PERDÃO

Lindolfo Montenegro - (João Pessoa-PB)

Quem se nega a conceder o perdão, decerto não teve, ainda, tempo para se deter, um pouco mais, na vida e analisar a beleza do conteúdo dessa palavra mágica e o que ela representa, no contexto dos ensinamentos que emolduram os princípios basilares do comportamento humano.
O perdão traduz um coração que pulsa e vibra, de acordo com a ordem cósmica, conjugando se ao equilíbrio necessário, para atingir a perfeição. Sua grandeza será, tanto maior, quanto mais intensa for a ofensa recebida.
Seus efeitos resultam, sempre, em amor e paz, porque serenam ânimos exaltados e aproximam, pelos sentimentos, aqueles que se separam, pelo ardor das paixões doentias.
No itinerário que se percorre, da emersão das trevas para a luz, o perdão será passagem obrigatória e, quem não o atingiu, se encontra, ainda, nos pródromos da espiritual idade, quase na escuridão. Envidemos, pois, esforços, para cultivá-lo, porque, de modo contrário, não sairemos do lugar, onde nos encontramos, preciso compreender que, sem perdão, cessam as melhores perspectivas de progresso, para o Espírito.
Chegar às fronteiras do perdão, representa, talvez, para o ser humano, a mais substancial de todas as conquistas, dentre as que terá de efetuar, para vencer a imensa distância que se interpõe entre o bem e o mal. Apenas, ao transpô-la, é que se poderá alcançar outros sentimentos, também, elevados, reveladores da ascensão da alma e sem os quais não existirão dias felizes. O perdão delimita duas etapas distintas da existência: aquela, onde prevalece o ódio e só produz dor, e uma outra, na qual predomina o amor, e só causa alegria.


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O CAMINHO CERTO

Deus, Meu Pai misericordioso e bom, dai-nos sempre o dom de sabermos seguir certamente os teus caminhos, não nos deixeis trilhar por caminhos que nos levem à perdição do egoísmo e à maldade; que saibamos sempre diferenciar o certo do errado; que saibamos auxiliar o nosso irmão, com palavras amigas e acolhedoras, e que não nos percamos nos caminhos tortuosos de uma vida desequilibrada e sem rumo. Que toda palavra seja em prol de um irmão necessitado; que tudo que façamos seja feito por um mais necessitado e que o acolhamos sempre nos nossos corações, doando sempre a luz que é esbanjada a todos, sem distinção nenhuma.
Muita paz!
                                                                                                      Clara                                                                
                                                                                                                 Juazeirinho, SJRP, 06/01/07.


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 A VIDA NÃO É UMA ROSA ...

A vida não é uma rosa, nem uma porção de espinhos, é como uma plantação de rosas com espinhos, sabe por quê? Porque para se chegar às rosas é necessário passar por todos os espinhos. Saber tirá-los, é saber driblar os obstáculos dos nossos caminhos, caminhos estes que foram traçados por nós mesmos e que, quando chegamos aqui, queremos só as rosas cheirosas, esquecemos que as rosas mais perfumadas são aquelas que trazem bastante espinhos, assim é a nossa vida; uma vida feliz é aquela em que foram vencidos todos os obstáculos e vencidos com amor, sem dor nem medo.
Que sua vida seja uma constante rosa, mas com poucos espinhos, pois já venceste os outros. Um abraço,

                                                                    Paulo
Juazeirinho, SJRP, 29/07/06

                                                      
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 CURA DO MAL

Quando Jesus nos ensinou a perdoar, concedeu-nos o máximo de poder imunológico para frustrar o contágio do ódio e do desequilíbrio, em nosso relacionamento.
Perdoa a quem te persegue ou calunia, no veículo do silêncio, e situará o agressor, na cela íntima do arrependimento, na qual se lhe transformarão os sentimentos para a cura espiritual que se lhe faz precisa.
Perdoa, sem comentários, a quem te ofende e, a breve tempo, te conscientizarás dos males que evitaste e das esperanças com que renovaste muitos dos corações que te partilharam a vida.
Se alguém te feriu, perdoa e silencia. Se alguém te prejudicou, silencia e perdoa sempre.
Quando todos nós praticarmos o perdão que o Cristo nos legou, teremos afastado do mundo as calamidades da própria guerra, que, na essência, é a cristalização do mal que nos induz a apoiar, voluntária ou involuntariamente, o extermínio de milhões de pessoas.

Emmanuel
Médium:Francisco Cândido Xavier
Do livro: HORA CERTA” – Ed. GEEM

                                                                                                             
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                                                                      A VINGANÇA

A maior vingança que podemos tirar de nossos inimigos é o perdão, porque é isso o que nos torna diferentes deles, superiores a eles. Se os odiarmos, como eles nos odeiam, não valemos mais do que eles. Além disso, o perdão beneficia mais a quem perdoa do que mesmo a quem é perdoado. Já dizia São Francisco, em sua oração: “É perdoando que se é perdoado.” A Vingança é, pois, um sinal claro do estado de atraso dos homens que nela se comprazem, mas esse uso selvagem tende a desaparecer do seio da humanidade, quando ela se libertar do orgulho e do egoísmo, causas de todos os seus males. Por isso, é melhor perdoar do que se vingar, porque depois da vingança vem o remorso que atormenta e corrói a consciência do infrator, levando-o ao arrependimento do crime cometido. Lembremo-nos sempre disto: “Quem faz o próximo sofrer, pratica o mal contra si mesmo
Lembremos também destas sábias palavras, porque elas contêm toda a felicidade: “Amai os vossos inimigos, fazei o bem àqueles que vos odeiam e orai por aqueles que vos perseguem e vos caluniam, a fim de que sejais os filhos de vosso Pai que está nos céus, que faz  erguer o Sol sobre os bons e sobre os maus, e faz chover sobre os justos e os injustos...” – Jesus (Mateus, cap. 5:44-45). É difícil perdoar ofensas, sim, mas é possível e indispensável. Aquele que diz que nunca perdoará o seu inimigo já assinou a sua própria condenação, pois “será lançado nas trevas exteriores, onde só há choro e ranger de dentes”, e lá permanecerá até que aprenda a lei do amor, do perdão e da caridade. Aliás, essa última virtude é a única chave que abre as portas do céu, porque ela engloba todas as outras virtudes. “Fora da caridade não há salvação" - disse Paulo, o Apóstolo, Paris, 1860. Portanto, amemos uns aos outros e só façamos a outrem o que gostaríamos que nos fosse feito.
Para não esquecermos: “Todo bem ou todo mal que praticarmos será colhido por nós mesmos,” cedo ou tarde.
                                                                                                               Antonio Nogueira da Nóbrega
                                                                                                                                        

“NA MAIORIA DAS VEZES, QUEM TE PERSEGUE OU CALUNIA É  DOENTE  E  NECESSITA DE COMPAIXÃO”.


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 TU FAZES
TEU CAMINHO


 O caminho é longo... É preciso chegar até o fim.
O caminho é pedregoso... É preciso desviar das pedras, quebrar as rochas e seguir adiante.
O caminho é perigoso... É preciso construí-lo todos os dias, arrancando espinhos, derrubando barreiras, aterrando vales.
Às vezes, o caminho escurece... É preciso estar prevenido, não deixando a lâmpada sem azeite e estando pronto para tudo o que acontecer.
Às vezes, chove, faz frio e o vento sibila furiosamente... É preciso procurar um abrigo.
Às vezes o caminho é solitário... É preciso encontrar um amigo.
Às vezes, o sol queima, a sede devora... É preciso uma sombra, uma fonte onde se possa revigorar.
Às vezes, toda a perspectiva do caminho desaparece... É preciso uma esperança profunda, sem limites, uma esperança que se transforme em certeza.
Certeza de que Alguém falou e a sua Palavra nunca falha...
Certeza de que não se está só nesta jornada, mas que se é um povo construindo a Sua entrada, rumo ao mesmo fim...
Onde não haverá mais chuva, nem frio, nem trevas.
Onde a promessa se cumprirá plenamente.
Por isso...
Tu que andas por esse Caminho, percorre-o até o fim.
Constrói este caminho, dia-a-dia, não em terra de areia, mas em chão firme.
Caminha sempre. Não importa que haja quedas.
Importa sim, começar sempre de novo. Confiar em alguém.
Seguir avante, como peregrino e como povo, caminhando e crescendo na mesma fé,
Alimentando na mesma esperança e nutrido do mesmo amor.
Caminhar sempre, no caminho que Cristo indicou.
De mãos dadas, com a mesma coragem. Eis o lema do cristão.


Padre Juca (mensagens e Orações Inesquecíveis)



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 Meditação
QUANDO, nas horas de íntimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem nos olhos, busca-Me, eu sou aquele que sabe sufocar o pranto e estancar-te as lágrimas;
QUANDO te julgares incompreendido pelos que te circundam e vires que em torno a indiferença recrudesce, acerca-te de MIM; eu sou a luz, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos;
QUANDO, se extinguir o ânimo para arrastares as vicissitudes da vida, e te achares na iminência de desfalecer, chama-ME; eu sou a Força capaz de remover-te as pedras dos caminhos e sobrepor-te às adversidades do mundo;
QUANDO, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de MIM; eu sou o refúgio, em cujo seio encontrarás guarida para o teu corpo e tranqüilidade para o teu espírito;
QUANDO te debateres nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, grita por MIM; eu sou o bálsamo que te cicatriza as chagas e te minora os padecimentos;
QUANDO o mundo te iludir com suas promessas falazes e perceberes que já ninguém pode inspirar-te confiança vem a MIM; eu sou a sinceridade que sabe corresponder á fraqueza de tuas atitudes e excelsitude de teus ideais;
QUANDO a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo te causar aborrecimentos, clama por MIM; eu sou a alegria que te insufla um alento novo e te faz conhecer os encantos de teu mundo interior;
QUANDO, um a um, te fenecerem o ideais mais belos e te sentires no auge do desespero, apela para MIM; eu sou a esperança que te robustece a fé e acalenta os sonhos;
QUANDO a impiedade se recusar a revelar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano, procura-ME; eu sou o perdão que te levanta o ânimo e promove a reabilitação de teu espírito;
QUANDO duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o ceticismo te avassalar a alma, recorre a MIM; eu sou a crença, que te inunda de luz o entendimento e te reabilita para a conquista da felicidade;
QUANDO, já não provocares a sublimidade de uma afeição sincera e te desiludires , do sentimento de seu semelhante, aproxima-te de MIM; eu sou a renúncia, que te ensina a olvidar a ingratidão dos homens e a esquecer a incompreensão do mundo;
QUANDO, enfim, quiseres saber quem Sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que canta, a flor que desabrocha, e a estrela que cintila, ao moço que espera, ao velho que recorda. Eu sou a dinâmica da Vida e a harmonia da natureza; chama-ME AMOR: o remédio para todos os males que te atormentam o espírito. Estende-ME, pois, a tua mão, ó alma filha de minha alma, que eu te conduzirei, numa seqüência de êxtases e deslumbramentos às serenas mansões do infinito, sob a luz brilhante da ETERNIDADE, DEUS.
Rubens Roamneilli


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 "FAÇA DO SOFRIMENTO UMA PONTE PARA NOVOS CAMINHOS


Certa vez um homem tinha que fazer uma viagem transportando uma grande cruz, que se arrastava pelo chão. No meio do caminho, ele já se sentia desanimado, pois estava muito difícil transportá-la. Foi então que teve uma ideia: arranjou um serrote, cortou a cruz pela metade e seguiu seu caminho, feliz, pois agora carregá-la tinha se tornado uma tarefa muito fácil.
Andando mais alguns quilômetros, deparou-se com um abismo que atravessava seu caminho e, para conseguir chegar ao seu destino, teria que ultrapassá-lo. Como não havia ponte, a única maneira de chegar ao outro lado era usando a sua cruz para a travessia. Ao tentar colocá-la sobre o precipício, porém, constatou que ela agora era muito curta e não alcançava o outro lado. Então o homem sentou-se e chorou amargamente por ter cortado a cruz, pois anteriormente ela tinha a medida exata para a sua travessia. E assim ele ficou à beira do caminho.
 Não devemos tentar nos livrar do sofrimento a qualquer custo, pois ele servirá de ponte, tendo a medida exata para alcançarmos novos caminhos."


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                                                                Combate ao Alcoolismo


O álcool, além de sua ação nociva sobre a saúde física e mental, é uma das principais causas de morte ou de mutilações nos acidentes de trabalho e de trânsito. Assaltos, seqüestros, crimes e violência são muitas vezes cometidos sob influência de bebidas alcoólicas, associadas aos tóxicos. O alcoolismo traz para o ser humano a degradação e a miséria; para a sociedade, a perturbação da ordem, a dissolução dos costumes.
Justifica-se assim, de sobra, uma campanha de combate ao alcoolismo, especialmente entre a juventude, que ingenuamente é seduzida pelo álcool. Na maior parte das vezes, o vício do álcool é a conseqüência da ociosidade e das más companhias.
Por breves instantes, proporciona ao indivíduo um prazer passageiro que logo se transforma em amarga decepção.
Apesar de o álcool ser considerado um tóxico pela Organização Mundial de Saúde, sua venda é livre e seu consumo é incentivado por insinuantes propagandas em todos os meios de comunicação.
O tratamento do alcoólatra é longo e muito difícil, mas sua recuperação é possível, principalmente quando recebe a ajuda de pessoas que lhe despertem a fé e lhe dêem o apoio necessário para vencer o vício.
Tudo aquilo que se fizer para combater o álcool, ou pelo menos restringir o seu consumo, é mérito e até patriótico, pois o álcool é um flagelo social que tem trazido muitas desgraças á humanidade.


Dados colhidos em Os Agentes da Morte,
Paulo Rocha, Editora Metrópole/Rígel Editora.


                                                               Ação fisiológica do álcool

                  O álcool ingerido produz ação nociva em quase todos os órgãos, como veremos a seguir:

Sobre o estômago


            Ao chegar ao estômago, o álcool produz irritação da mucosa gástrica, que, em conseqüência, segrega mais muco e ácido clorídrico. O aumento de secreção pode ocasionar gastrite e úlcera gastroduodenal.

Sobre o fígado


             O uso continuado do álcool provoca irritação das células hepáticas. Em sua luta para atenuar a toxidade do álcool, o fígado trabalha em exagero, pode sofrer graves lesões e ficar inchado e dolorido, como no caso da hepatite aguda. O alcoolismo pode também produzir a degeneração e o endurecimento do fígado, que pode evoluir para a grave doença chamada cirrose hepática.

Sobre o sistema nervoso


          O sistema nervoso é muito sensível ao álcool. Com maior concentração de álcool no sangue, surgem os fenômenos de depressão do sistema nervoso central. O álcool inibe as funções do cérebro, fazendo o indivíduo perder o controle sobre si mesmo, perder a memória e até mesmo o juízo.

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                                                                      PARA PENSAR


Tudo é uma constante mudança.
As pessoas mudam, o mundo muda.
Tudo se transforma com um tempo, e nada permanece igual.
O que nos resta são os bons momentos que foram vividos e que ficam guardados para sempre em nossa lembrança.
Devemos viver cada segundo intensamente.
Nada é perfeito e em nossa vida surgem obstáculos e muitas vezes nos vemos sem saída e sem solução para os nossos problemas. Aí pensamos e surge a dúvida: será que existe luz no fim do túnel?
Para tudo existe uma solução e o maior e principal problema está em nós mesmos, em nossa dificuldade de encarar os fatos e lutarmos por aquilo que realmente desejamos.
Toda pessoa possui dentro de si um certo medo, uma insegurança de não conseguir e de ser um perdedor, mas a vida é uma intensa provação, e devemos encará-la de “peito aberto” para poder vencer e mostrar a nós mesmos que somos capazes de lutar e sermos melhores.
Devemos sempre seguir a voz do nosso coração e seguir sem medo de viver.
A palavra “nunca”, não existe no vocabulário da vida, pois nós podemos tudo o que quisermos. A autoconfiança e a segurança devem ser as principais armas nessa batalha que se chama vida.
Mas o que a vida representa?
A vida é feita de momentos muitas vezes ruins e bons, tristes e alegres, e de presente, passado e futuro. O passado foi vivido e as recordações é o que nos restam; para o futuro temos esperança de uma vida feliz. Mas e o presente? Devemos vivê-lo ao máximo, para podermos fazer desses momentos, as melhores coisas de nossas vidas.
Um conselho: Viva e Aprenda com a Vida. A cada dia, aprendemos novas lições e com elas tiramos proveito para não errar novamente, não “tropeçar” no mesmo erro.
Todos os dias acordamos e fazemos praticamente o mesmo, e às vezes o cotidiano cansa. Mas mesmo assim, olhe para o Céu e para o Sol. Enquanto ele brilha para nós, ainda há esperança. Podemos ser felizes com pequenas coisas.
Sempre faça de sua vida uma eterna primavera com flores sempre a nascer.
Vida é renovação, é esperança e temos que ter força para lutar.
Não importa que tipo de vida você tenha, apenas viva e tente ser feliz, lute até o fim, busque seus sonhos e ideais, com toda a força que puder, pois com certeza alcançará; e no fim de sua vida, você poderá olhar para trás e dizer com orgulho: “Eu Lutei, Eu Busquei, Eu Venci”. E os pequenos e grandes obstáculos que enfrentou, você perceberá que foram como “espinhos” que se foram e se perderam com o tempo.
                                                                                                     (autor desconhecido)

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  PARA REFLETIR

O dia mais belo: HOJE.
A coisa mais fácil: ERRAR.
O maior obstáculo: O MEDO.
O maior erro: O ABANDONO.
A raiz de todos os males: O EGOÍSMO.
A distração mais bela: O TRABALHO.
A pior derrota: O DESÂNIMO.
Os melhores professores: AS CRIANÇAS
A primeira necessidade: COMUNICAR-SE.
O que traz felicidade: SER ÚTIL AOS DEMAIS.
O pior defeito: O MAU HUMOR.
A pessoa mais perigosa: A MENTIROSA.
O pior sentimento: O RANCOR.
O presente mais belo: O PERDÃO.
O mais imprescindível: O LAR.
A rota mais rápida: O CAMINHO CERTO.
A sensação mais agradável: A PAZ INTERIOR.
A maior proteção afetiva: O SORRISO.
O maior remédio: O OTIMISMO.
A maior satisfação: O DEVER CUMPRIDO.
A força mais potente do mundo: A FÉ.
As pessoas mais necessárias: OS PAIS.
A mais bela de todas as coisas: O AMOR.
  
Madre Tereza De Calcutá

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NÃO ESTRAGUE O SEU DIA

A sua irritação não solucionará problema algum. As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas. Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar.
O seu mau-humor não modifica a vida.
A sua dor não impedirá que o Sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus.
A sua tristeza não iluminará os caminhos.
O seu desânimo não edificará a ninguém.
As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade.
As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você.
Não estrague o seu dia. Aprenda, com a Sabedoria Divina, a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre para o Infinito Bem.

ANDRÉ LUIZ


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Perdão,
O Caminho da Felicidade!
“Perdoa-me se, na minha ignorância, feri você. Talvez eu tenha sido um critico muito severo, detendo-me apenas na observação dos seus erros e falhas, esquecendo das enormes qualidades que você possui. Tive olhos para ver o argueiro em você, sem perceber a trave empanando-me a visão. Reconheço em mim algumas fraquezas que encontrei em você, portanto, jamais poderia ter atirado a primeira pedra.
Compreendo agora que todos estamos matriculados na escola da vida, na condição de eternos aprendizes, e que somos passíveis de erros e falhas, por isso mesmo lhe peço: perdoa-me. A partir de hoje, reconheço-lhe alma querida do meu coração.
Talvez você ainda não consiga me perdoar e com razão, mas tenho a certeza de que o Advogado Divino vai me absolver, porque nestas palavras coloquei toda a força do meu coração arrependido.
Guarde a certeza, alma querida, que, nas minhas preces, lhe envolvo com especial carinho e, quando não puder exaltar suas qualidades, saberei calar as fraquezas que você e todos nós ainda possuímos e que só o tempo poderá apagá-las de nós.
Sonho um dia poder lhe abraçar, no clima do entendimento fraterno, lavar nossas diferenças com as lágrimas do perdão. Rogo a Deus que você encontre a paz e a felicidade que deseja, assim como nesta atitude encontrei a paz e a felicidade que tanto necessitava.”

Nelson Moraes,
Orientado por Aulus


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CONFIA SEMPRE

Não percas a tua fé entre as sombras do mundo. Ainda que teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo. Crê e trabalha.
Esforça-te no bem e espera com paciência.
Tudo passa e tudo se renova na Terra, mas o que vem do céu permanecerá.
De todos os infelizes, os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmos, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo.
Eleva, pois, o teu olhar e caminha.
Luta e serve. Aprende e adianta-te. Brilha a alvorada além da noite.
Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com aflição ou ameaçando-te com a morte.
Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.
Meimei
Francisco Cândido Xavier



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Ser Jovem

A juventude não é um período da vida; ela é um estado de espírito, um efeito da vontade, uma qualidade da imaginação. Uma intensidade emotiva, uma vitória da coragem sobre a timidez, do gosto da aventura sobre o amor ao conforto.
Não é por termos vivido um certo número de anos que envelhecemos; envelhecemos porque abandonamos o nosso ideal.
Os anos enrugam o rosto; renunciar ao ideal enruga a alma. As preocupações, as dúvidas, os temores e os desesperos são os inimigos que lentamente nos inclinam para a terra e nos tornam pó antes da morte.
Jovem é aquele que se admira, que se maravilha e pergunta, como a criança insaciável: E depois? Que desafia os acontecimentos e encontra alegria no jogo da vida.
És tão jovem quanto a tua fé. Tão velho quanto a tua descrença. Tão jovem quanto a tua confiança em ti e a tua esperança.
Tão velho quanto o teu desânimo. Serás jovem enquanto te
conservares receptivo ao que é belo, bom, grande.
Receptivo às mensagens da natureza, do homem, do infinito.
E se um dia teu coração for atacado pelo pessimismo e corroído pelo cinismo, que Deus, então, se compadeça de tua alma de velho.

                                  General Mac Arthur  



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 FONTE DE FELICIDADE


Passamos a vida em busca da felicidade, procurando o tesouro escondido.
Corremos de um lado para outro, esperando descobrir a chave da felicidade.
Esperamos que tudo que nos preocupa se resolva num passe de mágica.
E achamos que a vida seria tão diferente, se pelo menos fôssemos felizes.
E, assim, uns fogem de casa para serem felizes e outros fogem para casa para serem felizes. Uns se casam para serem felizes e outros trabalham além do normal para serem felizes. Uma busca infinda. Anos desperdiçados. Nunca a lua está ao alcance da mão, nunca o fruto está maduro, nunca o vinho está pronto. Sombras, lágrimas, nunca estamos satisfeitos.
Mas, há uma forma melhor de viver!
A partir do momento em que decidirmos ser felizes, nossa busca da felicidade chegou ao fim. É que percebemos que a felicidade não está na riqueza material, na casa nova, no carro novo, naquela carreira, naquele amigo novo. E jamais está à venda. Quando não conseguimos achar satisfação dentro de nós mesmos, é inútil procurar em outra parte. Sempre que dependemos de coisas fora de nós, para Ter alegria, estamos fadados à decepção. A felicidade não tem nada a ver com o conseguir. Consiste em satisfazer-nos com o que temos e com o que não temos. Poucas coisas são necessárias para fazer feliz o homem sábio, ao mesmo tempo em que nenhuma fortuna é satisfatória a um inconformado.
As necessidades de cada um de nós são poucas. Enquanto nós tivermos alguma coisa a fazer, alguém para amar, alguma coisa a esperar, seremos felizes.
Saiba: A única fonte de felicidade está dentro de você, e deve ser repartida. Repartir suas alegrias é como espalhar perfumes sobre os outros: sempre algumas gotas acabam caindo sobre você mesmo.

                                                                         Autor desconhecido


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Ação de Graças

É maravilhoso, Senhor, ter braços perfeitos,
quando há tantos mutilados!
Meus olhos perfeitos,
quando há tantos sem luz!
Minha voz que canta,
quando tantas emudeceram!
Minhas mãos que trabalham,
quando tantas mendigam!
É maravilhoso voltar para casa,
quando tantos não tem para onde ir!
É maravilhoso,
amar, viver, sorrir, sonhar!
quando há tantos que choram,
odeiam, revolvem-se em pesadelos,
morrem antes de nascer.
É maravilhoso ter um Deus para crer,
quando há tantos que não têm
o consolo de uma crença.
É maravilhoso, Senhor, sobretudo,
ter tão pouco a pedir
E tanto a agradecer.
  
                                               
                                                Michel Quoist



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 Prece

Perdoai-me, Senhor,
ter desperdiçado tantas horas da minha vida em fútil tédio, quando havia sol nos prados e a brisa no oceano ...
Perdoai-me, Senhor, cada hora não vivida,
cada minuto consumido em marasmo, cada segundo sem usufruir as bênçãos da vida ...
Perdoai-me o que desperdicei em ódio, em inveja, em vicio, quando fizeste o homem para amar e fruir as bem-aventuranças do Paraíso ...
Perdoai-me se voltei meus olhos para a lama, quando podia contemplar os astros ... e me detive em pedras e cardos, quando havia flores e crianças
Perdoai-me, Senhor, por não ter amado bastante vossas criaturas, nem compreendido vossas palavras, nem ouvido a música de vossos gestos.
Ai!, se eu pudesse recomeçar e viver novamente cada momento perdido!

                                         Renato Castelo Branco



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LEMBRE-SE

Se você está triste porque perdeu seu amor,
Lembre-se daquele que não teve um amor para perder.
Se você se decepcionou com alguma coisa,
Lembre-se daquele cujo nascimento já foi uma decepção.
Se você está cansado de trabalhar,
Lembre-se daquele que, angustiado, perdeu o emprego.
Se você reclama de uma comida mal feita,
Lembre-se daquele que morre faminto sem um pedaço de pão.
Se seu sonho foi desfeito,
Lembre-se daquele que vive num pesadelo constante.
Se você anda aborrecido,
Lembre-se daquele que espera um sorriso seu.
Se você teve
Um amor para perder,
Um trabalho para cansar,
Um sonho desfeito,
Uma tristeza para sentir,
Uma comida para reclamar...
Lembre-se de agradecer a Deus!
Porque existem muitos
Que dariam tudo para ficar no seu lugar.
                                 
                                        (Autor anônimo)

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A humildade
A humildade, em vez de abaixar o homem, eleva-o, não só aos olhos de seus semelhantes, como aos olhos de Deus. Ninguém consegue triunfar pela arrogância. A humildade palmilha todos os caminhos, acolhe flores e espinhos com a mesma atitude, e com os mesmos passos que percorre as sendas estreitas; quando alçada às grandes alturas, não muda de cadência. Jamais se decepciona com qualquer contrariedade da vida. Se não encontra na realidade os frutos de seus sonhos, trata logo de plantar a resignação da alma. Jesus, o Divino Mestre, disse: "Os humildes serão exaltados." Nada mais confortador para aqueles que vivem na sombra e no abandono.
Os sábios e os gênios verdadeiros não são orgulhosos, pois reconhecem que a vida tem mistérios insondáveis e que jamais poderão conhecer todos os segredos da natureza. Somente o homem de pouca instrução se envaidece de seus conhecimentos e confunde humildade com humilhação.
O humilde conquista a simpatia de todos e é bem recebido em toda a parte, sendo muitas vezes aplaudido e elevado ao lugar que merecia ocupar perante os homens.
Extraído de "Como Escrever Bem",
Osmar Barbosa, Editora Tecnoprint S. A., pp. 103-102


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ORAÇÃO DA MANHÃ

 Ó Deus Todo-Poderoso, Criador dos Céus, da Terra e de todas as coisas que neles existem, e que não são obras do homem!
Obrigado, meu Deus, por mais esta existência que nos destes, que é mais uma oportunidade para podermos ressarcir os nossos débitos de outrora e evoluirmos!
Obrigado pela noite tranquila que passou e pelo novo dia que surgiu; que ele seja cheio de muita paz, saúde e felicidade.
Obrigado, em particular, pela graça de termos sido bem-sucedidos nas tarefas realizadas no dia de ontem, e que o mesmo sucesso aconteça durante a realização dos trabalhos de hoje!
Obrigado pelo pão que alimenta o nosso corpo; obrigado, também, pela água que sacia a nossa sede, e pelo ar que fornece de graça o oxigênio tão indispensável à nossa vida.
Obrigado pelos parentes, pelos amigos e pelos vizinhos que nos destes; obrigado, também, pelas criaturas de difícil convivência que colocastes sobre o nosso caminho para serem, ao mesmo tempo, a causa dos nossos sofrimentos e a prova da nossa paciência.
Ó Senhor, nós Vos agradecemos, enfim, por todos os momentos vividos: alegres ou tristes.
Obrigado, Senhor! Muito obrigado!
Que assim seja!
 

                                      oooooOooooo

"Equilíbrio

Quando você olhar à sua volta e achar que o mundo se perde em confusão, que as pessoas se agridem e se destroem em angústias, olhe para dentro de você; lembre-se que sua vida não está lá fora e não depende do que você ouve, mas do que está na sua consciência.
O mundo dos outros não é o seu mundo, a menos que você contribua para a degradação e confusão externas e comuns a muitos setores. Quando olhar à sua volta e só enxergar problemas, busque sua verdade interior, trabalhe os valores que já construiu e a sua sintonia com Deus.
Expresse o melhor de você, pois o mundo é o resultado do que irradiamos e manifestamos, do nosso esforço ou nossa preguiça, nossa nobreza ou nosso desajuste."

Um comentário:

  1. Caros,

    Gostaria de obter mais informacoes sobre Maria Flor Santana e de Ananias Santanna da história "Pedido de Perdão". Escrevi um e-mail para 'antonionogueira.sjrp@gmail.com' com diversas duvidas mas não obtive retorno. Alguém o Antonio Nogueira ou conhece os mencionados da historia?

    Caso positivo, poderiam entrar em contato comigo para que eu envie as duvidas?

    Hugo Lopes (e-mail: hugodls@gmail.com). Obrigado

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